1937
Subsídios
para
compra de bicicletas
Incentiva a aquisição, ao melhorar a sua
atratividade financeira;
Estratégia
implementada:
300 euros de
auxilio
para
aquisição
de
bicicleta
para
cargas
Não consta
Ciclovias em sentido
contrário à da faixa de
rolagem
Melhora a acessibilidade, via pista ciclável,
de locais com malhas abertas, reduzindo a
necessidade de contornos
Estratégia
implementada
Estratégia
implementada
Elaboração própria com base nos dados de Auran (2014) e City of Copenhagen (2013)
Observando a implementação das estratégias acima mencionadas, percebe-se uma maior
preocupação, em Copenhagen, quando à medidas que tornem o uso das bicicletas mais rápido que
outros modais e assim, aumentem a sua conveniência. No entanto, os contrastes entre os níveis de
adoção do ciclismo como meio de transporte nas duas cidades não podem ser atribuídos
exclusivamente a estas variáveis. Nesse contexto, percebe-se que variáveis como a morfologia do
traçado e as percepções dos usuários também devem ser levados em consideração, corroborando
os estudos de Rietveld e Daniel (2004) e Tironi (2012).
4.4 Sintaxe espacial da rede de vias cicláveis
A teoria da sintaxe espacial, criada por Hillier (1979), propõe uma descrição das configurações do
traçado urbano, estabelecendo relações entre espaço público (vias) e privado por meio de medidas
quantitativas que auxiliam na compreensão de aspectos importantes do sistema urbano (SABOYA,
2016). Para as análises sintáticas das redes de pistas cicláveis, fez-se necessário traçar as linhas
axiais de toda a extensão da infraestrutura cicloviária nas duas cidades estudadas. Estas linhas
axiais constituem-se nas maiores linhas retas capazes de cobrir todo o sistema de espaços abertos
da área a ser estudada, gerando como produto um mapa axial a ser analisado.
Apesar a sintaxe espacial ter sua efetividade comprovada na previsão de padrões de fluxos de
pedestres, com a chamada Teoria do Movimento Natural, esta ferramenta não aplica-se da mesma
forma ao comportamento de ciclistas (DALTON, 2015). Dessa forma, diversos estudos foram
realizados a fim de incluir fatores importantes nos padrões de deslocamento dos ciclistas, tais como
elevações e necessidades de paradas (ASAMI ET AL. 2003; FRASER e LOCK, 2011; JIANG e
CLARAMUNT, 2002). Por outro lado, a sintaxe espacial ainda apresenta-se como uma ferramenta
efetiva em estudos comparativos de redes de pistas cicláveis, levando em consideração variáveis
como Integração e Profundidade para estabelecer a qualidade de abrangência dos recortes
urbanos.
Os mapas de integração gerados pela sintaxe espacial expressam, segundo Hillier et al, (1993) o
quão bem integradas ou segregadas estão as linhas ou regiões de um mapa axial, considerando a
quantidade de passos topológicos necessários para se chegar a qualquer ponto do mapa
(Integração Global) ou então, quantas possibilidades de trajetos existem considerando um número
n de passos topológicos (integração Local). Nesse contexto, o mapa de integração global permite
identificar a efetividade na abrangência do território pelo traçado cicloviário, sendo percebido pela
predominância ou não de áreas segregadas, as quais encontram-se mais distantes,
topologicamento, e demandam, portanto, uma maior quantidade de conversões e ou mudanças de
direção para serem acessadas. Essa necessidade de realizar conversões, de acordo com Colville