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Figura 1:
Localização de Nantes e Copenhagen.
Elaboração própria. Base cartográfica: ARCGIS (2016)
4.3 Estratégias pró-bicicleta e Infraestrutura cicloviária
Estratégias e políticas públicas para a promoção dos deslocamentos de bicicleta nas cidades podem
apresentar, conforme Gössling (2013), ações voltadas ao controle e restrição de outros modais, que
não as bicicletas. Dentre essas medidas, pode ser relatada a taxação da circulação de veículos
automotores, de modo a reduzir sua conveniência de utilização e, consequentemente, liberar
espaço para os demais meios de transporte. Nesse contexto, medidas referentes a regulação da
conduta no trânsito, como a prioridade em semáforos diminuição da velocidade permitida nas vias,
podem privilegiar ciclistas e proporcionar-lhes mais segurança nos trajetos. Pucher et al. (2010)
lista, em revisão sobre o tema, uma série de intervenções que tiveram impacto positivo na
atratividade do ciclismo, dentre os quais pode-se citar as áreas calmas, estacionamentos nas
estações ferroviárias e paradas de ônibus, bicicletários nos ônibus, pistas coloridas e zonas sem
carro.
Considerando a divisão modal (Figura 2) das cidades em estudo, verifica-se, empiricamente, que
as políticas públicas e estratégias adotadas em Copenhague apresentam maior eficiência na
atratividade aos ciclistas.
Figura 2
: Distribuição dos deslocamentos diários de acordo com os modais utilizados dentro dos perímetros
urbanos de Nantes e Copenhagen
Elaboração própria com base nos dados de Auran (2014) e City of Copenhagen (2013)
A comparação entre as diversas diretrizes e políticas adotadas em relação à mobilidade por bicicleta
nas cidades acima mencionadas faz-se na Tabela 1, a fim de buscar correlações entre a atuação