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5. CONCLUSÃO
Se dentro das cidades a problemática da acessibilidade é uma realidade, no
campus
Goiabeiras
não é diferente. O resultado desse trabalho buscou produzir um material de referência capaz de
fundamentar um conjunto de ações de promoção e aprimoramento da acessibilidade, sendo o
diagnóstico o ponto de partida para implementação de projetos que garantam a inclusão social e
que sirvam de exemplo para outras instituições de ensino, bem como para outros locais da cidade.
Através da pesquisa pudemos verificar que a metodologia aplicada atendeu satisfatoriamente aos
objetivos propostos. Mesmo lidando com uma área física extensa, a separação dos trechos por
blocos e a utilização do checklist contribuiu muito para o bom andamento do trabalho. Ao mesmo
tempo, a aplicação dos questionários nos deu uma dimensão mais humana para os problemas
verificados
in loco.
De maneira geral,
pudemos perceber que as intervenções necessárias para
oferecer melhores condições de acessibilidade aos usuários do
campus
Goiabeiras não são de
grande porte, apesar do grande volume de adequações. Contudo, vale registrar que as barreiras
atitudinais merecem atenção especial, com ações que ensinem a aceitar e lidar com as diferenças
entre as pessoas.
Algumas ações para a implementação da acessibilidade ao meio físico da Ufes vêm sendo
gradativamente realizadas ao longo dos anos, como pode ser observado na construção de
passarelas e rampas. No entanto, essas medidas são dispersas e sem coordenação sistemática,
além de, por vezes, apresentarem falhas na execução.
A proposta dessa pesquisa foi investigar quais as dificuldades que o espaço universitário apresenta
para a garantia da acessibilidade plena, conforme a NBR 9050 e a vivência dos usuários, a fim de
estabelecer as alternativas que a arquitetura pode oferecer para melhorar essa relação entre o
ambiente construído e o pedestre.
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