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5. CONCLUSÃO

Se dentro das cidades a problemática da acessibilidade é uma realidade, no

campus

Goiabeiras

não é diferente. O resultado desse trabalho buscou produzir um material de referência capaz de

fundamentar um conjunto de ações de promoção e aprimoramento da acessibilidade, sendo o

diagnóstico o ponto de partida para implementação de projetos que garantam a inclusão social e

que sirvam de exemplo para outras instituições de ensino, bem como para outros locais da cidade.

Através da pesquisa pudemos verificar que a metodologia aplicada atendeu satisfatoriamente aos

objetivos propostos. Mesmo lidando com uma área física extensa, a separação dos trechos por

blocos e a utilização do checklist contribuiu muito para o bom andamento do trabalho. Ao mesmo

tempo, a aplicação dos questionários nos deu uma dimensão mais humana para os problemas

verificados

in loco.

De maneira geral,

pudemos perceber que as intervenções necessárias para

oferecer melhores condições de acessibilidade aos usuários do

campus

Goiabeiras não são de

grande porte, apesar do grande volume de adequações. Contudo, vale registrar que as barreiras

atitudinais merecem atenção especial, com ações que ensinem a aceitar e lidar com as diferenças

entre as pessoas.

Algumas ações para a implementação da acessibilidade ao meio físico da Ufes vêm sendo

gradativamente realizadas ao longo dos anos, como pode ser observado na construção de

passarelas e rampas. No entanto, essas medidas são dispersas e sem coordenação sistemática,

além de, por vezes, apresentarem falhas na execução.

A proposta dessa pesquisa foi investigar quais as dificuldades que o espaço universitário apresenta

para a garantia da acessibilidade plena, conforme a NBR 9050 e a vivência dos usuários, a fim de

estabelecer as alternativas que a arquitetura pode oferecer para melhorar essa relação entre o

ambiente construído e o pedestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

_____. Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015.

Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil

, Poder

Executivo, Brasília, DF, 07 de jul. 2015. Disponível em:

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Plano Diretor Físico

. Disponível em:

<http://www2.daocs.ufes.br/anexo-i-resolu%C3%A7%C3%A3o-n%C2%BA-302008-cun>

. Acesso

em: 04 ago. 2016.

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Norma Brasileira 9050: acessibilidade a

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Rio de Janeiro, 2015. Disponível em:

<http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf>

. Acesso em: 4 ago.

2016.

BINS ELY, Vera H. M.

Desenho Universal:

por uma arquitetura inclusiva. Universidade Federal de

Santa Catarina. Grupo PET/Arq/SUSu. Florianópolis, 2001.

BRASIL. Decreto Federal nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004.

Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil

, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 de dez. 2004. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm

>. Acesso em: 8 ago.

2016.