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1832

mil pessoas circulem pelo

campus

diariamente, entre alunos, servidores e visitantes, conformando

um público bastante diversificado.

Figura 1.

Imagem aérea do município de Vitória - ES demarcando o

campus

da Ufes em Goiabeiras.

Fonte: Google Earth.

Apesar da amplitude territorial do

campus

, optou-se por não realizar um recorte geográfico que

restringisse a área de estudo, considerando toda a sua extensão como objeto de pesquisa. Decidiu-

se, então, testar a metodologia de análise no levantamento e diagnóstico da situação da

acessibilidade nos acessos e calçadas entre os edifícios, sendo estes apresentados na última

versão do PDF como os meios de deslocamento mais utilizados dentro da Ufes. Dessa forma, os

percursos devem configurar caminhos que possuam dimensões e características adequadas,

evitando a existência de obstáculos que dificultem a utilização, em especial para aqueles que

possuem mobilidade reduzida.

Para avaliar a acessibilidade interna do

campus

foi realizada uma pesquisa de caráter investigatório,

identificando, quantificando e qualificando os problemas de acessibilidade encontrados no

campus

.

Adotou-se o método de Avaliação Pós Ocupação (APO), que pressupõe um processo interativo,

estruturado e rigoroso de avaliação do desempenho do ambiente construído, visando aferir e

estabelecer diagnósticos a partir da opinião de especialistas e da identificação dos níveis de

satisfação dos usuários dos ambientes (ABIKO e ORNSTEIN, apud CAVALCANTE, 2013). Foi

realizado um levantamento técnico com registro fotográfico e identificação das

conformidades/inconformidades.

A APO foi dividida em 3 etapas: avaliação técnica através das planilhas de

checklist

; aferição da

satisfação do usuário através da aplicação de questionários; e análise de dados coletados.

3.1 Avaliação técnica através das planilhas de

checklist

A primeira etapa de trabalho se desenvolveu através do levantamento e análise técnica dos

passeios segundo as especificações da NBR 9050:2015. A área foi dividida em 20 blocos, de acordo

com os centros de ensino, serviços e setor administrativo, identificando os trechos a serem

analisados.

Iniciou-se a análise através de visitas

in loco,

utilizando um

checklist

para avaliação. A elaboração

da planilha teve como referência, além da NBR 9050 e orientações contidas no manual do Ministério

Público de Santa Catarina (DISCHINGER et al., 2012). O

checklist

contém itens que vão desde