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mil pessoas circulem pelo
campus
diariamente, entre alunos, servidores e visitantes, conformando
um público bastante diversificado.
Figura 1.
Imagem aérea do município de Vitória - ES demarcando o
campus
da Ufes em Goiabeiras.
Fonte: Google Earth.
Apesar da amplitude territorial do
campus
, optou-se por não realizar um recorte geográfico que
restringisse a área de estudo, considerando toda a sua extensão como objeto de pesquisa. Decidiu-
se, então, testar a metodologia de análise no levantamento e diagnóstico da situação da
acessibilidade nos acessos e calçadas entre os edifícios, sendo estes apresentados na última
versão do PDF como os meios de deslocamento mais utilizados dentro da Ufes. Dessa forma, os
percursos devem configurar caminhos que possuam dimensões e características adequadas,
evitando a existência de obstáculos que dificultem a utilização, em especial para aqueles que
possuem mobilidade reduzida.
Para avaliar a acessibilidade interna do
campus
foi realizada uma pesquisa de caráter investigatório,
identificando, quantificando e qualificando os problemas de acessibilidade encontrados no
campus
.
Adotou-se o método de Avaliação Pós Ocupação (APO), que pressupõe um processo interativo,
estruturado e rigoroso de avaliação do desempenho do ambiente construído, visando aferir e
estabelecer diagnósticos a partir da opinião de especialistas e da identificação dos níveis de
satisfação dos usuários dos ambientes (ABIKO e ORNSTEIN, apud CAVALCANTE, 2013). Foi
realizado um levantamento técnico com registro fotográfico e identificação das
conformidades/inconformidades.
A APO foi dividida em 3 etapas: avaliação técnica através das planilhas de
checklist
; aferição da
satisfação do usuário através da aplicação de questionários; e análise de dados coletados.
3.1 Avaliação técnica através das planilhas de
checklist
A primeira etapa de trabalho se desenvolveu através do levantamento e análise técnica dos
passeios segundo as especificações da NBR 9050:2015. A área foi dividida em 20 blocos, de acordo
com os centros de ensino, serviços e setor administrativo, identificando os trechos a serem
analisados.
Iniciou-se a análise através de visitas
in loco,
utilizando um
checklist
para avaliação. A elaboração
da planilha teve como referência, além da NBR 9050 e orientações contidas no manual do Ministério
Público de Santa Catarina (DISCHINGER et al., 2012). O
checklist
contém itens que vão desde