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Para agregação das variáveis, utiliza-se álgebra booleana por meio das combinações lógicas do

tipo “E/OU”, de modo que em cada árvore de avaliação são definidas as combinações lógicas

(usando os operadores E/OU). Posteriormente é utilizada a técnica de superposição de informações

com o auxílio dos

softwares

Excel e ArcGis. Por fim, para aplicação do

PAE

, devem ser observados

os seguintes critérios que viabilizarão as adequações necessárias para o desenvolvimento

metodológico:

i. As variáveis definidas em cada eixo de análise devem possuir indicadores baseados no

conhecimento científico disponível para que se possa criar uma escala de avaliação. Como

referência foi utilizado o Guia de Indicadores para obtenção do Índice de Mobilidade Urbana

Sustentável – IMUS, proposto por Costa (2008). As variáveis propostas neste estudo,

correspondentes aos Eixos de Análise I e II possuem um correspondente indicador nesta lista

proposta por Costa (2008). A escala de avaliação da variável

Característica do Desenho Urbano

foi

calculada utilizando a variável configuracional denominada de Integração Global e derivada do

mapa axial obtido pela sintaxe espacial (SE) (MEDEIROS, 2013);

ii. É importante que as variáveis selecionadas possam ser espacializadas ou mapeadas, pois as

variáveis são combinadas e o resultado final da agregação ou combinação dessas informações é

um mapa potencial da mobilidade urbana onde é possível visualizar os diferentes potenciais de

mobilidade urbana;

iii. Para a definição da área de análise ou escala de análise deve ser definida uma escala macro e

outra micro. A escala macro pode ser o perímetro urbano ou, no caso de regiões metropolitanas,

considerar as cidades que estão conurbadas, ou a mancha urbana. Para a escala micro,

consideram-se subáreas que podem corresponder à escala de bairros ou regiões administrativas.

A definição das escalas macro e micro para aplicação do

PAE

permitirá uma

análise global

em

relação ao potencial de mobilidade sustentável e também uma

análise local,

sendo possível

estabelecer comparação entre áreas distintas no mesmo território urbano;

iv. A ordem e o arranjo das variáveis nos diagramas do tipo “árvore” são elaborados de maneira

subjetiva. Quem introduz as variáveis na árvore deve estabelecer uma hierarquia na qual se

destaque o elemento que possa ter maior relevância e impactos nos demais. O pesquisador tem a

Figura 1: Esquema mostrando a sobreposição das variáveis do estudo.