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Figura 4: Matriz de agregação. Fonte: Gentil, (2015).
4. CONCLUSÃO
A proposta deste artigo foi apenas de mostrar, de forma simplificada o processo de elaboração do
PAE. As variáveis identificadas poderão ser adequadas às informações existentes da área urbana
a ser analisada; sendo assim, as árvores de avaliação podem ser adaptadas conforme as
informações disponíveis. O guia elaborado por Costa (2008), por apresentar parâmetros já testados
quanto à mobilidade, serve de orientação quanto à alteração ou adequação da escala de avaliação
de cada variável proposta nas árvores de avaliação. Outras variáveis relacionadas à forma urbana
ou ao transporte e circulação podem ser contempladas nos diagramas.
Algumas informações que não podem ser mapeadas ou espacializadas constituem-se num limitante
ao objetivo de se ter um
PAE
facilitador para o uso de planejadores urbanos; entretanto, essa
limitação não reduz o mérito da proposta, pois o produto deste PAE são mapas combinados por
meio da matriz.
Este procedimento permite tanto uma análise espacializada da mobilidade como uma abordagem
centrada num número reduzido e comprovadamente relevante de variáveis para identificar o
potencial de mobilidade de uma estrutura urbana.
A proposta de análise para mobilidade urbana pode ser adaptada à realidade da cidade que for
objeto de estudo. As variáveis e o nível hierárquico para cada Eixo de Análise podem ser propostos
de acordo com o conhecimento específico dos problemas de cada município, de modo que importa
conhecer a lógica presente no
PAE
para que se possa estabelecer novos arranjos em relação à
árvore de avaliação, matriz de agregação e escalas de avaliação para cada variável.
A principal vantagem deste
PAE
está na capacidade de representar a distribuição espacial de um
conjunto de informações que são orientados por meio de uma
Árvore de Avaliação
e
Matriz de
Agregação
e que permitem a combinação entre diversas variáveis para se obter o Mapa Potencial
para Mobilidade Sustentável.