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parada do sistema expresso, oferecendo também possibilidades de conexão com outras linhas de
ônibus da cidade.
A ilha universitária já conta hoje com sistema de ciclovias, porém esta malha ainda não chega até
a estação de BRT, estando a mais de 200m de distância do terminal de ônibus. Também, a área
apresenta dificuldades de acesso por meio de bicicletas, dado o ambiente construído neste entorno
e as possibilidades de conexão existentes entre a ilha e o continente. Embora a velocidade de
circulação dos demais veículos seja controlada por radares em trechos internos da Cidade
Universitária, a estação de BRT está situada próxima à via expressa Linha Vermelha. Com trânsito
em velocidade superior a 80 km/h, esta via de alta velocidade acaba também constituindo um
obstáculo para os ciclistas, reforçado ainda pela ausência de cruzamentos seguros e revelando a
priorização do automóvel neste contexto.
Imagem 6.
Entorno de 1km da estação Fundão
.
Mapa elaborado pelo autor
Os locais de parada para bicicletas ficam restritos aos prédios que compõem o campus, mas assim
como as ciclovias existentes, encontram-se afastados da estação da Transcarioca. . A Cidade
Universitária, fruto do modelo de planejamento modernista, apresenta quadras de extensas
dimensões, fachadas de alinhamento afastado da via e espaço monofuncional, tornando estes
locais pouco atrativos para ciclistas e inseguros em determinados horários do dia, quando ocorre
seu esvaziamento.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A formação de um ambiente amigável ao ciclista no entorno das estações do BRT Transcarioca é
determinante para incentivar a integração entre estes modais. O espaço urbano ciclável garante
não só a segurança do ciclista, mas demonstra também um forte potencial para incentivar a
transferência modal do automóvel particular para o transporte público coletivo, quando associado à
bicicleta (CERVERO; CALDWELL; CUELLAR, 2013). Tal mudança vem se mostrando fundamental
para a mobilidade sustentável, gerando padrões de deslocamentos menos agressivos da