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de maior ciclabilidade. Por meio dos instrumentos de planejamento, é possível delinear tais

diretrizes para as novas edificações, favorecendo a utilização do nível térreo e promovendo a

diversidade de usos nos bairros, alimentando as dinâmicas da rua na escala humana (ITDP

BRASIL, 2013).

Imagem 2

.

Dimensões de análise ciclabilidade

Esquema elaborado pelo autor

4.2 Ciclabilidade e a Transcarioca

A partir dos elementos presentes nos índices de ciclabibilidade, nota-se que a infraestrutura voltada

para a bicicleta constitui o principal elemento atrativo para ciclistas. Sobretudo, a presença de vias

segregadas e bicicletários, demonstra ser a principal demanda apontada por estes usuários.

Considerando a aplicação dos índices analisados em realidades diferentes do contexto do Rio de

Janeiro, é possível confrontar estes dados com as necessidades locais, apontadas pelo Perfil do

Ciclista Brasileiro (2015). A pesquisa mostra que, como principal incentivo a pedalar mais, é

necessária a ampliação da infraestrutura cicloviária, hoje ainda bastante restrita na cidade. Assim,

percebe-se uma carência nos elementos de maior importância para o pedalar.

No entorno das estações do sistema BRT Transcarioca, embora incorporadas ao Plano de

Mobilidade Urbana, estas áreas se apresentam ainda pouco cicláveis. Poucas são as vias

exclusivas para bicicletas no entorno das estações, apresentando muitas vezes baixa capilaridade

e estando restritas somente a alguns trechos do trajeto. Agrava-se ainda a presença vias destinadas

ao automóvel com alta velocidade, no entorno imediato de parte da Transcarioca, reforçando a

sensação de risco dos ciclistas.