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dos grandes responsáveis pelas emissões de carbono do cimento, devido ao processo de

calcinação.

Em relação às fôrmas, tem-se que as mistas de compensado e estrutura metálica são as que mais

emitem CO

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na fase de pré-uso. As fôrmas de alumínio, por sua vez, são mais poluentes que as

plásticas, mas quando se considera o número de reutilizações possíveis, ela passa a ser a menos

poluente entre as três.

Apesar da potencial vantagem na fase de pré-uso, o sistema de parede de concreto perde nas

fases de uso e pós-uso, com destaque para a etapa de operação. É nela que são emitidos os

maiores teores de CO

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em ambos os sistemas, e há uma diferença de 138,97 kg/m² de emissão

entre eles. Isso é atribuído às propriedades térmicas do concreto, cuja transmitância térmica é

bastante superior a do sistema de vedação convencional em blocos cerâmicos. Com isso, tem-se

que as construções correntes em PC em Brasília, notadamente não atendem aos requisitos de

norma, visto que são projetadas com espessuras inferiores a 17,5 cm.

REFERÊNCIAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15220-2. Desempenho térmico de

edificações – Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do

atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações. Rio de Janeiro, 2005.

___________. NBR 15220-3. Desempenho térmico de edificações – Parte 3: Zoneamento

bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social.

Rio de Janeiro, 2005.

___________. NBR 15.575-1. Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho –

Parte 1: Requisitos. Rio de Janeiro, 2013.

___________. NBR 15.575-4. Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho –

Parte 4: Sistemas de vedações verticais internas e externas. Rio de Janeiro, 2013.

___________. NBR 16.055. Parede de concreto moldada no local para a construção de

edificações – Requisitos e procedimentos. Rio de Janeiro, 2012.

___________. NBR ISO 14040. Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Princípios e

estrutura. Rio de Janeiro, 2009.

ATMACA, A.; ATMACA, N. Life cycle energy (LCEA) and carbon dioxide emissions (LCCO

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A)

assessment of two residential buildings in Gaziantep, Turkey. Energy and Building, v. 102, p. 417-

437, 2015.

BRASIL. Empresa de Pesquisa Energética EPE. Balanço Energético Nacional 2016 ano base

2015. Brasil, 2016.

CAIXA. Demanda habitacional no Brasil / Caixa Econômica Federal. – Brasília, DF: CAIXA, 2011.

COSTA, B. L. C. Quantificação das emissões de CO

2

geradas na produção de materiais utilizados

na construção civil no Brasil. Dissertação (Mestrado) – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-

Graduação e Pesquisa de Engenharia, Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio de Janeiro,

Rio de Janeiro, 2012.