183
Em relação ao tipo de fôrma, na Figura 3 é apresentado o total de emissões de CO
2
na fase de
pré-uso para cada uma delas. Verifica-se que, quando considerada somente uma utilização, a
fôrma mista apresenta a maior quantidade de emissões, seguida pela de alumínio, e por último a
de plástico. Entretanto, quando se considera os fatores de reutilização, a fôrma de alumínio passa
a apresentar a menor emissão. Isso constitui uma grande vantagem desse sistema de fôrmas, que
é o mais utilizado quando se trata de obras com grande número de repetições.
Figura 3.
ECO
2
(kg/m²) do pré-uso das diferentes fôrmas avaliadas
6.2 Fase de uso
A partir da Figura 4, observa-se que o sistema de PC apresenta maior necessidade de
condicionamento artificial que o de VC. Essa análise é coerente, visto que o sistema de PC,
mesmo com espessura 2,5 cm superior a de VC, apresenta transmitância térmica 1,55 vezes
maior (ver Tabela 1), facilitando o fluxo de calor para o ambiente interno. Além disso, é possível
observar que a presença de iluminação aumenta a necessidade de condicionamento em ambos
os sistemas.
Figura 4.
ECO
2
O (kg/m²) total referente à AC e IA
Na Tabela 5 são apresentadas as emissões na fase de manutenção (ECO
2
M) para o sistema de
VC. O valor representa 9% das emissões totais de pré-uso do sistema.