181
VC
Bloco cerâmico furado 9 cm 110,46 kg
0,23
Rondonópolis – MT
934
Cimento CPII-E
49,34 kg
0,37
Sobradinho – DF
27,6
Areia
0,16 m³
0,01
Ipameri – GO
294
Cal hidratada
6,98 kg
0,74
Sobradinho – DF
27,6
Concreto 25 MPa
0,03 m³
151,08
Brasília – DF
20,5
Aço
1,92 kg
1,55
Divinópolis – MG
805
Chapa de madeira
compensada plastificada
(2200x12x1100 mm)
0,01 m³
58,55
União da Vitória – PR
1490
*Fator extraído de Costa (2012). **Valor aproximado com base nos fatores do alumínio e do compensado.
5.2 Fase de uso
A fase de uso foi dividida em duas etapas: manutenção e operação. Para a etapa de operação,
foram realizadas simulações por meio do
software Design Builder
5.0, do
Energy Plus
– indicado
pela ABNT NBR 15575-1 (2013) – a fim de quantificar os impactos provocados pelo
condicionamento ambiental. Não foi considerado o uso de equipamentos e eletrodomésticos, por
se tratarem de itens comuns às duas tipologias. Portanto, foi avaliado o condicionamento artificial
(AC), que será diferenciado devido às características de transmitância e capacidade térmica de
cada um dos sistemas. As simulações foram realizadas em dois cenários distintos, com e sem
iluminação artificial (IA), verificando a influência desta na necessidade de condicionamento devido
à elevação da temperatura no interior dos ambientes.
Os dados climáticos utilizados foram os arquivos do INMET do tipo TMY, disponibilizados pelo
Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LABEEE - UFSC) para a cidade de Brasília
(ZB4). Como parâmetro para as simulações foi considerado uma agenda cheia, ou seja, o AC
pode ser acionado em qualquer período do dia ou da noite quando a temperatura no interior do
ambiente supera uma temperatura limite de 24,3ºC, na qual se considera que há sensação de
conforto térmico. Essa temperatura foi obtida a partir da equação desenvolvida por Aluciems
(1981)
apud
Pereira e Assis (2010): TN = 17,6 + 0,314T, em que T é a temperatura média do ar
mensal externa (em °C), mesma equação utilizada por Caldas (2016).
Foi considerada uma ocupação de 4 pessoas, levando a uma densidade habitacional de 0,09
pessoas/m², e o AC admitido foi o
split
(CoP = 2,8).
A manutenção foi calculada separadamente considerando fatores de reposição (FR) iguais a 1
para elementos com mesma vida útil da estrutura (50 anos), e para os demais, será uma relação
entre a vida útil do elemento e a vida útil total do sistema. Os itens com vida útil inferior a da
edificação são a argamassa de reboco e a massa de regularização no sistema de VC, que
possuem vida útil de 40 anos – dado obtido da ABNT NBR 15575-1 (2013) – e apresentam
FR=1,25. No sistema de PC todos os elementos considerados possuem a mesma vida útil da
edificação, e, portanto, não possuem reposição.
5.3 Fase de pós-uso
As emissões referentes à desconstrução foram calculadas a partir dos resultados para
quantificação da energia incorporada (EI) na desconstrução de SVV’s obtidos por Pedroso (2015)
por meio de ensaios experimentais. Com os dados referentes ao volume construído e
desconstruído apresentados por este autor, foram obtidos fatores multiplicadores de aumento de
volume (FAV) para os sistemas de VC e PC, que foram aplicados aos volumes iniciais de 1 m²
construído com suas respectivas espessuras.