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Tabela 5.
ECO
2
M (kg/m²) dos insumos com vida útil inferior a do sistema
Materiais
Quantidade
(unid./m²)
FR
Quant.
Manutenção
(unid./m²)
ECO
2
I
(kg/m²)
ECO
2
Ti
(kg/m²)
ECO
2
M
(kg/m²)
VC
Cimento CPII-E
49,34 kg
1,25
12,34
4,56
0,03
4,59
Areia
0,16 m³
1,25
0,04
0,0004
0,01
0,01
Cal hidratada
6,98 kg
1,25
1,75
1,29
0,004
1,30
TOTAL
5,90
6.3 Fase de pós-uso
A partir da análise da Tabela 6 verifica-se uma maior emissão na desconstrução do sistema VC
que no sistema PC. A emissão no transporte dos resíduos de PC é 2,6 vezes superior a de VC,
uma vez que a espessura da parede é maior, condicionando um volume superior.
Tabela 6.
ECO
2
D (kg/m²) e ECO
2
Tf (kg/m²) dos sistemas
Sistema
Massa
(kg/m²)
Vol.
Const.
(m³/m²)
FAV
Vol.
Desc.
(m³/m²)
EI
(MJ/m²)
FCO
2
(kgCO
2
/
MJ)
ECO
2
D
(kg/m²)
Dist. de
Transporte
(km)
ECO
2
Tf
(kg/m²)
PC
449,10
0,175
1,8
0,315
0,65
0,036
0,023
21
0,81
VC
174,20
0,15
1,5
0,22
0,93
0,036
0,033
21
0,31
A partir da análise da Figura 5, verifica-se que o sistema de VC, apesar de apresentar maiores
emissões na fase de pré-uso, se mostra com melhor desempenho ambiental diante desse impacto
que o sistema de PC. A fase de uso é determinante e provoca maior impacto durante o ciclo de
vida dos sistemas avaliados.
Figura 5.
ECO
2
(kg/m²) nas fases de pré-uso, uso e pós-uso dos sistemas
7. CONCLUSÃO
A parede de concreto se mostrou mais vantajosa ambientalmente que a vedação convencional no
que diz respeito à fase de pré-uso, mesmo com a utilização de uma espessura superior ao valor
usual para que atenda aos requisitos de desempenho térmico. Isso poderia ser ainda mais
evidente se as paredes internas fossem concebidas com espessura inferior a das externas, já que
não participam do desempenho térmico da edificação, e se o concreto fosse produzido a partir de
cimentos com maiores teores de adições minerais, reduzindo a proporção de clínquer, que é um