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analyze the protection capacity of the silica fume pulp in partial replacement of the Portland cement
CPIIZ-32, against the action of CO
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and chloride ions. For this study, traces with 10% and 15% silica
fume were made in partial replacement of the cement, in relation to water/binder of 0.5 and 0.7 in
which a carbonization depth was verified using Phenolphthalein indicator based on the RILEM CPC-
18 (1998) standard, and the depth of penetration of chlorides through the colorimetric silver nitrate
spray method based on the Italian standard UNI 7928 (1978) in samples submitted to half-cycle of
drying and wetting. The silica fume was beneficial in the protection against the action of chlorides,
presenting a reduction in the depth of penetration of up to 29.88%. Regarding the protection against
the action of CO
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, only the 10% substitution was beneficial for samples with respect water / binder
0.5, reducing the carbonate depth in 13.08% and in the other traces presented an increase in the
carbonation depth of almost 5.48%. So the use of silica in concretes with low water/binder factor is
not ruled out for improvements in its characteristics, as it provides a reduction in the use of cement
and consequently a lower atmospheric pollution due to the reduction of the emission of CO
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in the
production of clinker.
Keywords:
Corrosion; Chlorides; Carbonation; Silica fume; Silver Nitrate.
1. INTRODUÇÃO
De acordo com Mehta e Monteiro (2014), o concreto não se apresenta tão resistente e tenaz quanto
o aço, possui resistência a agressões físicas e químicas do ambiente, mostra-se de fácil execução
e adaptabilidade a qualquer forma de construção, possui menor custo e é mais facilmente produzido
no canteiro de obra.
Entretanto, o concreto poderá apresentar diversas manifestações patológicas que são causadas
por diversos fatores. Barbosa et. Al (2012), considera a corrosão das armaduras como o fenômeno
mais frequente de deterioração das estruturas de concreto armado, comprometendo-as tanto do
ponto de vista estético, quanto do ponto de vista de segurança. A corrosão pode ser desencadeada
por meio de dois agentes principais, sendo eles a ação de íons cloretos, o qual afeta a película
passivadora, e a carbonatação, que reduz o pH de precipitação do concreto, reduzindo a
estabilidade da película passivadora. No entanto, para que a corrosão se instale é necessário e
indispensável à presença de um eletrólito (como a água, por exemplo), de uma diferença de
potencial (que pode ser gerada por diferença de umidade, aeração e tensões no concreto ou no
aço, entre outros) e a disponibilidade de oxigênio (CUNHA; HELENE, 2001).
A sílica ativa esta sendo consumida em grande escala na tentativa de melhorar as propriedades do
concreto e minimizar os efeitos dos agentes agressivos. Barata (2001) verificou que a adição de
sílica ativa proporciona as misturas de concreto maior coesão, facilidade de acabamento e redução
da exsudação. Contudo, Helene (1993) chama atenção que “embora as adições melhorem
consideravelmente as propriedades do concreto reduzindo a permeabilidade, a porosidade e
aumentando a resistência à compressão, ao mesmo tempo aumentam a velocidade de
carbonatação", o que o autor explica devido ao teor de álcalis disponível para as reações de
carbonatação.
Estudos internacionais apontam que aproximadamente 5% das emissões de CO
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de origem
antrópica no mundo provêm da produção do cimento. No Brasil, esse valor corresponde a 1,4% de
acordo com o último Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa, divulgado em 2010 segundo
Kihara e Visedo (2014). A utilização de adições tem representado uma das mais eficazes medidas
de controle e redução das emissões de CO
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da indústria. O país apresenta a menor relação clínquer
e, consequentemente, o maior percentual de adições utilizadas, colocando mais uma vez esta