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nação como referência internacional na busca por cimentos melhores e com menor emissão

(KIHARA e VISEDO, 2014).

Nota-se, diante de todo o exposto, a complexa questão da utilização de sílica ativa em concretos

que por um lado tem-se um comportamento favorável frente à ação de cloretos e por outro lado,

tem-se um aspecto desfavorável quanto a maior velocidade e profundidade da frente de

carbonatação. Por esses motivos, se faz necessário cada vez mais estudos que comprovem a

influência dessas substituições no concreto.

2. OBJETIVO

Analisar a influência da adição da sílica ativa em substituição parcial do cimento na capacidade de

proteção da pasta sob a ação de CO

2

e íons cloretos, utilizando diferentes relações

água/aglomerante.

3. MÉTODO DE PESQUISA

O programa experimental buscou avaliar a presença de cloretos livres através do método

colorimétrico de aspersão da solução de nitrato de prata com base na norma italiana UNI 7928

(1978), e a verificação da profundidade de carbonatação através de aspersão da solução de

fenolftaleína baseado na norma RILEM CPC-18 (1998), em argamassas confeccionadas com o

cimento Portland CPII Z – 32, com relações água/aglomerante 0,5 e 0,7 e substituição parcial do

cimento por 10% e 15% de sílica ativa não densificada, na forma de pó.

Adotou-se para o estudo, a utilização de argamassas, devido às pequenas dimensões dos corpos-

de-prova e com a intenção de simular o cobrimento do concreto, moldados de acordo com as

recomendações da NBR 7215 (ABNT, 1996), utilizando o traço 1:3. A definição da relação

água/aglomerante se deu com o objetivo de dar continuidade à pesquisa de Barros (2015), além de

simular grande parte das obras que estão sendo recuperadas atualmente em Recife-PE que foram

concebidas com a utilização da relação água/cimento 0,7.

Para a verificação da profundidade de carbonatação, objetivando simular uma situação real de

exposição, as amostras permaneceram previamente expostas na garagem de uma edificação

residencial, com provável concentração de CO

2

em torno de 1%, e umidade relativa média do ar de

86%, por um período de 60 dias. O ensaio consiste em mensurar a profundidade de carbonatação

através da aspersão de uma solução com indicador químico na peça recém-fraturada para que a

face a ser analisada não venha sofrer a interferência do CO

2

do ar. Para a execução do ensaio,

cada amostra foi rompida à tração por compressão diametral e borrifada em sua face interna a

solução de fenolftaleína. A profundidade foi verificada visualmente pela diferença de coloração do

chamado ponto de viragem da fenolftaleína. O valor da frente de carbonatação foi baseado em seis

leituras das maiores profundidades de uma face para no fim copilar uma média, realizadas através

de um paquímetro, sendo expresso em milímetros. Os valores encontrados foram submetidos a

uma análise estatística de variância, onde aqueles que diferiram muito da média foram descartados,

mantendo assim um coeficiente de variação menor do que 15%, garantindo uma baixa dispersão

dos dados e uma maior confiabilidade nos resultados. Os dados estão representados em um gráfico,

por meio de seus respectivos valores médios.

Para verificação da presença de cloretos livres o ensaio foi baseado na norma italiana UNI 7928

(1978), que estipula uma solução de nitrato de prata com concentração de 0,1 mol/l, ou seja, 17g

de AgNO

3

para 1 litro de água destilada. Adotou-se para esta pesquisa o método utilizado por