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Em resumo, os tempos de retorno não sofreram variações significativas, conforme tabela 6.
Tabela 6.
Tempos de retorno em meses, conforme bandeira verde e índice aplicado
IGP-M
INPC
IPCA
TPS1
Iluminação
17
18
18
Ar condicionado
17
17
17
TPS2
Iluminação
20
17
21
Dentre as três propostas de melhorias, o sistema de condicionamento de ar é o que demandaria
maior volume de investimento e numa necessidade de priorização, deve-se ser elencado como
principal, pois representa 40% do equivalente numérico para a etiquetagem PROCEL, e foi o que
obteve pior classificação parcial por sistema avaliado. A cada valor que se propõe para redução
no consumo, implica diretamente no custo por passageiro. Pela tabela 7, é apresentada a relação
do custo por passageiro em função do valor gasto com energia elétrica e o número de
passageiros processados nos anos de 2014 e 2015.
Tabela 7
. Relação de consumo por movimento de passageiros
Custo de Energia
(2014)
N.º de pax
processados/ ano
Custo de Energia
(2015)
N.º de pax
processados / ano
TPS 1 e 2
R$ 5.906.338,01
8.447.380
R$ 9.735,767,49
8.354.961
Custo por
passageiro
R$ 0,70
R$ 1,17
6 CONCLUSÕES
As alterações pelas quais os terminais de passageiros passaram podem ser medidas quando são
comparados os terminais construídos até meados do século passado com vários dos terminais
atuais. As instalações atuais aproximam-se das encontradas em um shopping center. Por outro
lado, todos necessitam reduzir o consumo de energia.
A análise realizada apontou que embora o programa exista há seis anos, verificou-se que ainda
há poucas edificações certificadas pelo PROCEL em comparação com os demais sistemas de
certificação existentes. A administração pública deve ter a preocupação com o acompanhamento
da eficiência de tais sistemas, de forma a programar sua substituição quando eles se tornarem
ineficientes e/ou obsoletos. Todas essas ações fazem parte da gestão das edificações, que
devem ser alinhadas ao planejamento da empresa de otimização de recursos na operação
aeroportuária.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem às agências brasileiras de pesquisa CAPES, CNPq e FAPERGS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACI. Airports Council International. Guide to Airport Performance Measures. February 2012.
ANDRADE, Nelson. Arquitetura dos terminais aeroportuários de passageiros: função, identidade e
lugar. Tese de Doutorado – área de concentração: projeto de Arquitetura. São Paulo, 2007
ANAC. Anuário do Transporte Aéreo 2013, Volume Único, 1ª edição.