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proposed as a facilitator on the design processes. Therefore, the objective of this research is

classify, compare and analyze the sustainability level of “ceramic tile” and “ornamental rocks” and

their functions as floor covering. The methodology initially was based on a literature review, having

as a further step the selection of the most appropriate tool according to the parameters previously

defined, such as simplified use and adaptation for the local reality, selecting later the ISMAS as an

analytical tool. As final result, the ceramic tile had a medium sustainability index, while the

ornamental rocks had an elevated index. The test can identify, from parameters adopted from

ISMAS, that both materials, although there is a little difference, have similar characteristics, which

make them promising in the sustainability context. As additional results, were presented possible

measures for the improvement of the sustainability indexes for each material.

Keywords:

assessment tools; ISMAS; materials selection; sustainability; floor covering.

1. INTRODUÇÃO

O ritmo da atual produção industrial juntamente com o crescente aumento populacional – com

previsão de um aumento de 32% até 2050 –, além da mudança nos padrões sociais e de

consumo da população vem ocasionando a exploração e a degradação dos recursos naturais de

forma preocupante, acarretando ainda na emissão de poluentes e na geração de resíduos que

podem ser irreparavelmente danosos aos ecossistemas (CELLURA; LONGO; MISTRETTA, 2011).

Wiedmann et al.

(2015) relatam a quantidade total mundial de 70 bilhões de toneladas de

matérias-primas extraídas por indústrias de materiais de construção e um consumo

per capita

de

materiais em um nível jamais registrado. Há uma previsão do aumento destes números, fazendo

com que sejam adotadas, urgentemente, políticas e programas voltados para a sua efetiva

redução. Neste contexto, a relação entre o conceito de desenvolvimento sustentável e a indústria

da construção civil vem se tornando cada vez mais próxima considerando sua indiscutível

representatividade no setor econômico e social, porém, gerando significativos impactos

ambientais (SEV, 2009).

No Brasil, o desafio da sustentabilidade assumiu, há alguns anos uma importância significativa na

agenda da indústria da construção civil (DESENVOLVIMENTO..., 2011), principalmente após a

Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente, em Estocolmo, em 1972. A Lei nº 6.938

(BRASIL, 1981), em seu artigo 2º, incisos I e V, indica um direcionamento em relação à

manutenção do meio ambiente e o controle das atividades poluidoras. Destaca-se também, a

constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) que complementa em seu artigo 170, inciso VI, e

também no artigo 225, conteúdos relacionados à defesa do ambiente; controle de impactos, entre

outros fatores que conduzem a um desenvolvimento mais sustentável. De fundamental

importância no âmbito nacional foi a realização da denominada Eco-92 (CONFERÊNCIA...,1995),

cujos resultados culminaram na posterior realização das “Agendas 21” com metas definidas pelos

países participantes (AGENDA 21..., 2004) que, por sua vez, incentivaram a formulação de

agendas locais (PLANO..., 2006; AGENDA..., 2008). Soma-se também o Programa de Construção

Sustentável, lançado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que incentiva,

tanto para obras públicas como para privadas, a aquisição de materiais com melhor desempenho

ambiental (DESENVOLVIMENTO..., 2011). Um recente evento realizado no Rio de Janeiro, a

Conferência Rio + 20 (CONFERÊNCIA..., 2012), colocou novamente o Brasil em um patamar

global em questões inerentes a sustentabilidade. Atualmente, diversas iniciativas vêm se

desenvolvendo, sendo um exemplo a aprovação da NBR 15.575, conhecida como norma de

desempenho (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2013) que preza pela

durabilidade e manutenibilidade dos materiais, estimulando a redução do desperdício e da

geração de resíduos.