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é o segundo maior consumidor de revestimentos cerâmicos, com aproximadamente 7,4% de toda

a produção mundial. Segundo dados de Prado e Bressiani (2012), o total da produção de

revestimentos cerâmicos entre o período de 2001 e 2010, foi de cerca de 69% destinada aos

pisos. Já as rochas ornamentais, como afirma Sardou-Filho et al. (2013), constituem um dos

principais materiais utilizados como revestimento de piso, tendo em vista que o Espírito Santo

possui o maior parque de rochas ornamentais do país e que cerca de 80% dessa produção é

voltada para revestimentos, destacando-se que destes, 60% é utilizada em pisos.

Em paralelo à definição dos materiais, foi previamente selecionado o ISMAS como a ferramenta a

ser utilizada para a avaliação do nível de sustentabilidade dos matérias, cuja escolha foi

confirmada em função de dois fatores determinantes: 1) capacidade de analisar os materiais de

acordo com as realidades locais; 2) apresentar características que proporcionam facilidade e

rapidez no uso. Vale destacar que a ferramenta, em sua versão original, continha 7 critérios.

Como já previsto por Bissoli-Dalvi (2014), identificou-se a necessidade de aprimoramento que

ampliasse os elementos considerados na análise, sendo então adicionados 4 novos critérios

(BISSOLI-DALVI et al. 2016). Desta forma foi realizada a classificação do índice de

sustentabilidade. O desempenho final é calculado utilizando-se uma média ponderada, na qual o

nível alcançado em cada critério é multiplicado por seu respectivo peso. O resultado é dado numa

escala que varia entre -1 e 1, sendo que quanto maior o valor numérico, maior o nível de

sustentabilidade atingido pelo material (BOSSILI-DALVI, 2014). Por fim, foram feitas

recomendações para que esses materiais possam melhorar seu desempenho em alguns aspectos

específicos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para a realização dos testes, ambos os materiais foram utilizados com determinadas

especificações. O “revestimento cerâmico” adotado foi o modelo “branco clássico”, com

resistência a agentes químicos, possuindo processos de produção tradicionais produzido por uma

empresa localizada no município de Serra/ES, a aproximadamente 25Km de Vitória. Em relação

as “rochas ornamentais”, foi escolhido para o teste o granito “Amarelo ouro Brasil” com

acabamento polido, sendo beneficiado por uma empresa localizada em Cachoeiro de

Itapemirim/ES, a cerca 140Km de Vitória. A tabela 3 apresenta a síntese das avaliações

realizadas através do ISMAS.

Tabela 3.

Avaliação do índice de sustentabilidade da cerâmica e rochas ornamentais, observando-se que os

critérios 8, 9, 10 e 11 foram acrescentados à versão original da ferramenta ISMAS

(continua)

Critério

Peso

Nível

Marcas de referência (possíveis respostas)

Cerâmica

Rochas

1. É possível ser

reaproveitado e

adaptado para

diferentes usos

1

-1

O material não pode ser reaproveitado e adaptado a

diferentes usos

0

0

0

O material pode ser reaproveitado e adaptado para

diferentes usos, contudo requer processamento industrial

1

É possível ser reaproveitado com mínimo processamento