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distribuídos em quatro pavimentos. A capacidade total combinada é estimada em 15,3 milhões de

passageiros por ano.

Figura 2.

Sítio POA/SBPA – Terminais 1 (TPS1) e 2 (TPS2)

O aeroporto de Porto Alegre teve movimento operacional de mais de 88,3 mil pousos e

decolagens, transportando cerca de 8,3 milhões de passageiros em 2015, o que representa 4,1%

do movimento nacional.

5 RESULTADOS

Incialmente foi realizada a análise da composição construtiva dos dois terminais. As paredes

externas do Terminal 1 são compostas de alvenaria de tijolo e argamassa. As fachadas são

revestidas externamente com placas cerâmicas. A cobertura do terminal de passageiros é

composta de laje de concreto armado, impermeabilizada com manta de asfalto e isolamento

térmico com manta de lã de rocha. Além disso, sobre a laje há estrutura metálica e cobertura com

telhas de alumínio trapezoidal simples. Nas fachadas e domos de iluminação foram utilizados

vidros laminados, composto por duas lâminas de vidro com uma lâmina de “Butiral”, buscando

reduzir os ruídos que ocorrem durante manobras e partidas das aeronaves. No Terminal 2,

amplas superfícies envidraçadas garantem bom nível de iluminação natural nas fachadas de

orientação leste e oeste, que são de dimensões maiores.

A análise das propostas projetuais indica claramente as diferenças decorrentes em grande parte

das práticas vigentes nas épocas de cada projeto. Por um lado, verifica-se a existência de formas

básicas comuns quando o conceito operacional é o mesmo e por outro lado, as diferenças

arquitetônicas se devem às diferentes épocas em que os terminais foram concebidos e

construídos. Verificou-se que as diferenças entre as formas finais tem grande influência com o uso

de técnicas construtivas e de materiais que impactam nos itens a serem avaliados para um

edifício eficiente energeticamente.

Em seguida foram coletados dados dos consumos de energia de cada terminal, no período de

janeiro de 2014 a dezembro de 2015. O histórico de consumo apontou que foram consumidos em

média 1,24 GWh e 0,26 GWh por mês nos terminais 1 e 2, respectivamente (Figura 3). Verifica-se

a sazonalidade do consumo, com ampliação nos meses de verão e redução no inverno, em

relação à média. No período analisado há pequena tendência de aumento de consumo.