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Segundo Bittencourt (1993, apud Trindade, 2006, p.17), os softwares possuem algumas limitações,

mas, “[...] uma modelagem mais detalhada pode tornar a simulação uma opção mais viável se

comparada com medições de campo ou experimentos em túnel de vento”.

2. OBJETIVO

Buscando alinhar-nos com o conteúdo oferecido nos cursos de Arquitetura e Urbanismo partimos

do pressuposto de que sejam adotados softwares de simulação dos fluidos de uso intuitivo, gratuito

e que permita uma utilização mais popular e abrangente, principalmente para os alunos da

graduação em Arquitetura e Urbanismo, visto que os outros meios de simulação, como os túneis de

vento e as mesas d’água para simulações físicas não se apresentam tão acessíveis quanto o meio

digital.

Portanto, buscou-se pesquisar, testar, avaliar e selecionar as opções disponíveis que melhor

atenderam ao objetivo deste trabalho: encontrar softwares que possibilitem a simulação da

ventilação e da aerodinâmica das construções de forma acessível a estudantes que não tenham

conhecimento aprofundado de fluidodinâmica, contribuindo para a popularização do exercício de

tais análises desde as etapas mais iniciais de projeto arquitetônico ou urbanístico.

3. MÉTODO DE PESQUISA

Este trabalho se estrutura em 5 (cinco) partes: (1) Pesquisa bibliográfica, (2) Definição dos grupos

morfológicos a serem estudados, (3) Simulações dos modelos encontrados nas referências

bibliografias como forma de validação dos programas em análise, (4) Simulações dos grupos

morfológicos e (5) Análise dos resultados obtidos com os programas.

É válido mencionar que as simulações irão considerar os seguintes dados concernentes à

ventilação por efeitos dos ventos: rugosidade do terreno, fatores da topografia, altura dos edifícios,

afastamentos entre os edifícios, materiais, velocidade média e básica do vento, proporção das ruas,

aberturas para a rua e orientação da área em relação a direção do vento.

Foram adotados os seguintes critérios para avaliação dos softwares: compatibilidade com sistemas

operacionais, interoperabilidade entre os softwares (entrada de dados e modelagem), tipos de

dados gerados, qualidade gráfica dos resultados, precisão e tempo de simulação, facilidade de

obtenção e viabilidade financeira, idioma, salvamento e formato, interface e facilidade de manuseio

e atualizações e versões.

3.1 Da escolha dos casos

O procedimento metodológico utilizado neste trabalho partiu, inicialmente, para a execução e

análise das simulações, categorizados pelos grupos morfológicos e pelos seus casos, sendo

possível o cruzamento dos resultados e obtendo as respostas que cada programa ofereceu para o

grupo em análise. A metodologia está representada na figura 1.