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conexão entre todos os agentes em prol da cidadania, entre eles permitir acesso a todos os

ambientes construídos e especialmente, aos espaços livres públicos. Dessa maneira, para

efetivamente promover sustentabilidade social é importante que os espaços livres públicos

considerem a diversidade de seus usuários, garantindo a todos a acessibilidade por meio do acesso

à informação, deslocamento, uso de equipamentos e comunicação.

Na pesquisa, o emprego do método “Passeio Acompanhado” permite confirmar e aprofundar a

avaliação do problema no recorte estudado. Além de avaliar a vivência dos espaços e a realização

de atividades pelos usuários, gerando dados concretos, com propostas para a comunidade

referentes à acessibilidade espacial. O método permite ainda a sensibilização dos envolvidos para

o tema, num olhar menos tecnicista e mais sensível à questão.

Registra-se a importante relevância social, devido ao contexto da sociedade brasileira ser marcada

por graves desigualdades em relação ao acesso e uso dos espaços livres públicos pelas pessoas

com deficiência. Considera-se que a consciência ética e a responsabilidade profissional devem

conduzir a busca de qualidade e adequação dos espaços livres públicos de forma social e

democrática.

A abordagem metodológica de apresentação dos resultados em dois eixos complementares:

teórico-técnico e participativo permite que o estudo mantenha uma dinâmica de troca sustentável

de conhecimentos com a comunidade local. Essa postura apoia-se nos conteúdos temáticos

trazidos por Alexander (1978), Patrício (2005) e Siervi (2014), resgatando a perspectiva conceitual

de “cidade educadora”, como uma unidade que se constrói simultaneamente dentro do processo de

ensinar-aprender cidadania, dessa maneira concretizando o conceito de sustentabilidade social.

Corroborando com Gadotti (2002), a cidade, além de ser educadora, é também educanda; portanto,

é preciso educar a cidade por meio de uma educação para a cidadania.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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