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1768

Figura 1 –

Representação gráfica da variação do número de divisões físicas de trinta e sete projetos

de reabilitação, inclui média e mediana para melhor análise.

Como discutido anteriormente, a área habitável e a área útil são válidos e importante indicadores

para avaliar um projeto de reabilitação. No estudo efetuado, verificou-se um aumento de 75% na

área útil e 77,8% na área habitável tal como representado graficamente na Figura 2 e Figura 3,

respetivamente. Tanto a área útil como a habitável tem alguns picos de valores atípicos que dizem

respeito a casos de reabilitações profundas com grandes aumentos ou o oposto, demolição de uma

parte instável da habitação. Estes casos não dizem respeito às reabilitações mais rotineiras

executadas mais frequentemente visto que em 69,4% dos casso a área de construção não se altera.

A média e a mediana da variação da área útil e da área habitável revelam um ligeiro, mas constante,

aumento que revela uma tendência de ambos os indicadores aumentarem em operações de

reabilitação padrão. Para a área útil, a média e a mediana são de 14,7 m

2

e 6,48 m

2

, respetivamente.

Figura 2 –

Representação da variação da área útil.

Figura 3 –

Representação da variação da área

habitável.

A área habitável é sempre inferior que a área útil, num cenário exagerado a área habitável pode ser

no máximo igual à área útil. É do interesse dos projetistas maximizar a área habitável, tendo em

conta que representa a área da habitação onde os utilizadores mais tempo passam. Então, o rácio

entre área habitável e área útil é um bom indicador de eficiência de espaço, onde um rácio com um

valor alto indica uma boa eficiência de espaço do projeto. Dos casos analisados, apesar do aumento

não ter sido significante, ainda assim mostrou um aumento nos valores máximo e mínimo e na

média e mediana, tal como representado na Figura 4. Uma análise mais detalhada revelou que

acerca da variação do rácio dos cenários de pré- e pós-reabilitação tem uma média 0,71% e uma

mediana de 2,1%, ambos valores bastante baixos, mas ainda nos mostra que em 63,9% dos casos

analisados, ocorreu um aumento no rácio entre a área habitável e a área útil após a operação de

reabilitação. De facto, permite-nos observar que apesar dos aumentos não serem muito elevados,

há uma evidente tendência em aumentar a área útil reservada para espaços habitáveis em

detrimento de espaços de arrumos ou instalações sanitárias.

-100

-50

0

50

100

150

m

2

Variação Área Útil

Média Mediana

-180

-130

-80

-30

20

70

120

m

2

Variação Área Habitável

Média Mediana