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8.3 Método gráfico – Concentração das superfícies livres
Tratando-se das superfícies livres, os espaços para atividades no geral atendem aos parâmetros
mínimos se forem vistas de forma isolada (
Figura 2
). Por exemplo, se observarmos apenas as camas
de solteiro no contexto do quarto, perceberemos que a mesma atende ao nível mínimo em todas as
plantas – com exceção da planta IV. Os cômodos onde foram identificados os maiores conflitos nos
espaços de atividades foram as salas de estar e jantar, a cozinha e os banheiros. Nestes ambientes
ou os espaços de atividades não possuem dimensões suficientes para seu funcionamento, seja na
profundidade, na largura ou nos dois – como no caso de todas as mesas de jantar - ou os móveis
possuem dimensões muito exíguas e formas muito específicas, como no caso dos móveis de TV
da sala de estar.
Em relação à forma geométrica dos ambientes, predominam o formato em L e retangular. Nas áreas
sociais, nas cozinhas conjugadas as áreas de serviços e nas suítes predominam o formato em L.
Como neste formato, um dos lados tende a ser reduzido, notam-se áreas insuficientes para
atividades nas áreas de serviços ou indicativos de restrição de acesso como nos casos das zonas
de estar, onde a menor dimensão desemboca numa circulação que conduz a área íntima e das
suítes, em que o L forma uma espécie de hall de entrada que além de intimidar o acesso, acaba
por prejudicar o layout, já que este hall faz parte da área da suíte, a qual acaba reduzida para abrigar
as atividades previstas. Por fim, nos quartos e banheiros predominaram os formatos retangulares
ou que tendem a forma quadrada, para os quartos quanto mais próximo ao quadrado são piores os
resultados para os espaços de atividades, enquanto que nos banheiros, o formato quadrado abriga
melhor suas atividades. Para todos os cômodos nota-se que a existência de atividades simultâneas
prejudica o funcionamento uma da outra.
Figura 2.
Superfícies livres e espaço de atividades
Fonte: elaboração própria, 2016.