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8.4 Método gráfico - Analogias geométricas e relação entre os elementos da planta
Observando-se a estrutura organizadora das habitações nota-se que apesar de rasos, os grafos
justificados (Figura 3) revelam um genótipo bastante marcante e repetitivo com uma clara divisão
setorial do plano da habitação, em que o acesso a unidade se dá pela área social, a qual distribui a
circulação da casa para os demais setores funcionando como um setor de transição entre o público
e o privado. Os dormitórios, por sua vez, aparecem sempre nos níveis intermediários do grafo sem
conexões diretas com os outros setores, posto que entre eles há sempre uma circulação. As
dependências secundárias, com exceção da cozinha, constituem os espaços terminais das UHs.
No que tange a integração (Figura
3), a comparação entre os ambientes selecionados
revela a centralidade da zona de estar em detrimento da cozinha e da suíte, já que em todos os
casos, a sala de estar ou jantar corresponde ao espaço mais acessível do sistema, evidenciando o
seu papel de chegada e transição do movimento do exterior para o interior da casa. Mostrando
assim que, em geral, além de serem os espaços mais rasos, são também os mais integrados.
Figura 3.
Grafos justificados
Fonte: elaboração própria, 2016 – a partir do programa JASS.
Tabela 2.
Integração: inequação dos ambientes selecionados
Edificações estudadas
Inequação
I
Sala de estar>Cozinha=Suíte>Sala de jantar
II
Sala de jantar>Suíte>Cozinha>Sala de estar
III
Sala de estar>Sala de jantar>Suíte>Cozinha
IV
Sala de jantar>Sala de estar>Suíte>Cozinha
V
Sala de estar>Sala de jantar>Cozinha>Suíte
Fonte: elaboração própria, 2016.