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generation as reutilization and final destination alternatives. Among the results, it was observed

surplus use of plaster up to 44% and waste of the material up to 32%. It should be noted that, in the

most applications of plaster, it was easily possible decrease the quantity of waste generated.

Keywords:

Plaster in civil construction; Civil construction waste; Waste management

1. INTRODUÇÃO

O gesso de construção é caracterizado pelo pó obtido da calcinação e da moagem da gipsita, que

é constituída predominantemente de sulfato de cálcio. Além disso, pode conter aditivos

controladores do tempo de pega. (ABNT, NBR 13207/1994). É um dos materiais de construção mais

antigos usados pelo homem, sendo verificada sua aplicação desde o 8º milênio a.C. (MUNHOZ;

RENOFIO, 2007). Mesmo sendo um material há muito usado na construção civil, de acordo com a

DRYWALL (2009), somente na década de 1990 seu uso foi difundido no Brasil, sendo muito utilizado

em revestimentos internos com a utilização da pasta de gesso, em vedações internas em

edificações, com o uso da tecnologia

drywall

e também como material de fundição, como placas de

forro, sancas e molduras (Figura 1).

Segundo John e Cincotto (2010), o revestimento em pastas de gesso tem grande mercado, pois o

gesso se hidrata rapidamente, encurtando o período entre a aplicação e o acabamento com pintura,

permitindo o aumento da velocidade da obra com a simplificação do processo. Ainda segundo os

autores, a confecção da pasta é regida por dois fatores básicos: a necessidade de reologia

adequada para aplicação sobre a base e o tempo útil, sendo esse o tempo em que a reologia é

mantida. Tradicionalmente essa preparação é feita pelo gesseiro que define a relação água/gesso

com base em sua experiência.

Figura 1.

Revestimento de pasta de gesso

Fonte: DRYWALL (2009, p. 9).

Devido a sua versatilidade, fácil aplicação, baixo custo e bom acabamento, o gesso vem sendo

cada vez mais utilizado, e consequentemente são gerados cada vez mais resíduos. Segundo Pinto

(1999), 50% do volume de resíduos sólidos produzido pelos centros urbanos provém da construção

civil, enquanto Nascimento e Pimentel (2010) reforçam que 4% desse volume sejam de produtos

de gesso.