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Quanto aos índices de resíduo gerado, dividiu-se o total de resíduo gerado pela área executada,
encontrando-se, na obra A, um índice de 0,0034m³/m², e, na obra B, um índice de 0,0021m³/m².
Com base nesses dados, e nos custos de coleta, transporte e recebimento da caçamba, foram
verificados os custos com os resíduos em ambas as obras. Os valores totais de gastos com os
resíduos podem ser vistos na tabela 3. Como o índice utilizado foi em m³/m², pesquisou-se a
densidade aparente do gesso para encontrar o seu peso, chegando ao valor de 900kg de gesso/m³
de resíduo (fonte:
www.valegesso.com.br, acesso em 14 de Maio de 2014). Para a obra A, foi
encontrado um valor de 3,02kg de resíduo de gesso/m² de revestimento, enquanto, na obra B, o
valor foi de 1,91kg/m². Esses valores mostram uma perda de gesso na forma de entulho nos valores
de 32% na obra A e 19% na obra B.
Tabela 3.
Quantidade de resíduo gerado
Obra
Área
executada
(m²)
Resíduo
gerado
(m³)
Resíduo
(m³/m²)
Resíduo
(kg/m²)
Resíduo
(%)
(*)
(R$)
(*) / m²
(R$)
(*) total
(R$)
A
1343,2
4,47
0,0034
3,02
32
321,00
0,27
3.856,21
B
1889,6
4,00
0,0021
1,91
19
321,00
0,17
10.439,07
*
Valor de locação, transporte e recebimento de uma caçamba estacionária de 4m³
Para a avaliação do PGRCC a pesquisa realizada coletou o modelo de plano vigente na empresa,
embora tenha percebido que os resíduos de gesso estão caracterizados com Tipo C, o que
representa um PGRCC desatualizado. A gestão atual encontrada é representada pelo fluxograma
na figura 2, bem como uma alternativa proposta.
Figura 2.
Fluxogramas da gestão atual e proposta de resíduos
Fonte: O autor (2015).