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comerciais perto da área estudada. Nesse sentido, poderia se pensar em regulações de ruído, que
permitam aos cidadãos disfrutar dessas áreas de lazer.
No caso da avaliação da velocidade do vento, é claro que os corredores de trânsito contribuem a
uma melhor canalização de vento, como no caso da Rua Coronel Chicuta, cuja área não possuía
obstáculos. No entanto, as temperaturas no caso da Rua General Osório foram melhores frente às
registradas na Rua Coronel Chicuta, provavelmente pela presença de grandes edifícios que
permitem o sombreamento no horário de manhã. No geral, nessas áreas a percepção de conforto
pelo cidadão é bastante reduzida pela grande exposição solar e a incidência de luz direta.
Em todos os casos analisados, as medições de ruído, que foram feitas fora do horário de pico,
mostram que estes valores podem se tornar mais expressivos e ainda mais nocivos à qualidade de
vida. Portanto, pode-se concluir que áreas de conforto relacionadas ao som dentro do ambiente
urbano estão cada vez mais reduzidas.
Com o estudo feito, verificou-se a importância da avaliação das variáveis bioclimáticas de
temperatura, umidade, velocidade do vento e ruído do ambiente, no planejamento urbano,
dependendo do uso que predomine nas zonas estudadas. Foi verificada a importância das zonas
verdes em cidades adensadas principalmente pelo equilíbrio bioclimático que fornecem para toda a
população. No entanto, nas áreas onde não é possível a implantação de grandes extensões verdes,
podem ser trabalhados elementos que permitam melhorar as condições de sombra e
consequentemente, de temperatura, vento e umidade, tais como paletas de cores menos refletivas,
áreas arborizadas ou gramados em zonas altamente vulneráveis aos impactos negativos da
insolação, direção do vento e poluição sonora ou elementos arquitetônicos para tal fim.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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