500
Demonstrando que a reciclagem de resíduos e a transformação em outros produtos foram possíveis
pelas ações sustentáveis, que podem ser utilizadas para reformulação de espaços, tornando o
ambiente com maior qualidade.
Com a implantação do jardim vertical e as outras modificações realizadas no pátio da Instituição,
percebe-se a influência direta no comportamento das crianças, respeitando a intenção primordial
de poder proporcionar aos usuários um espaço mais agradável, de convivência e cooperação,
conscientizando-os pela questão ambiental, reutilizando materiais que seriam descartados e
incentivando o paisagismo produtivo, à importância do plantio e do cultivo que depois podem se
converter em alimentos ou simplesmente espaços mais belos e naturais, contribuindo para uma
transformação social e a sustentabilidade ambiental.
Identifica-se que com ações simples de educação ambiental é possível desenvolver atitudes
sustentáveis de forma a minimizar os impactos, reaproveitando materiais que seriam descartados
como resíduos e que, dessa forma, podem ter novo uso, tomando partido das questões ambientais
trabalhadas no paisagismo produtivo, bem como permite a transferência de conhecimentos entre a
academia e a comunidade, estreitando essa relação e transformando a comunidade, de forma a
tomar consciência dos problemas ambientais e na contribuição para minimizá-los, através de
práticas sustentáveis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, 1999. Disponível em
<http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental>. Acesso em 20 de
dez. de 2016.
CRIBB, S. L. S. P. Contribuições da Educação Ambiental e Horta Escolar na Promoção de Melhorias
ao Ensino, à Saúde e ao Meio Ambiente. Centro Universitário Plínio Leite/Programa de Pós-
Graduação Stricto Sensu. Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da
Saúde e do Ambiente. REMPEC – Ensino, Saúde e Ambiente, v.3 n 1 p. 42-60. Abril, 2010.
FEDRIZZI, Beatriz. Paisagismo no pátio escolar. Porto Alegre: Editora da Universidade: UFRGS.
1999.
MENDES, José Fernando Gomes. O Futuro das Cidades. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 128 p.
PÁDUA, S.; TABANEZ, M. (orgs.). Educação ambiental: caminhos trilhados no Brasil. São Paulo:
Ipê, 1998.
REIGOTA, M. A Educação Ambiental frente aos desafios apresentados pelos discursos
contemporâneos sobre a natureza. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.2, p. 539-553,
2010.
REIGOTA, M. Desafios à educação ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio
ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998. p.43-50.
SANTANA, A. C. Educação ambiental e as empresas: um caminho para a sustentabilidade. Revista
Educação Ambiental em Ação, São Paulo, n. 24, jun / 2008. ISSN 1678-0771. Acesso em: 18 de
ago. de 2016. Disponível em: <
http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=573&class=02>