Table of Contents Table of Contents
Previous Page  499 / 2158 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 499 / 2158 Next Page
Page Background

499

em acordo com o processo educativo: redução do estresse, colaboração com as atividades infantis,

diminuição da desorganização infantil e propiciar situações de aprendizagem.

O jardim vertical também é considerado estímulo para as crianças ao consumo de hortaliças e

frutas, pois são os frutos do próprio trabalho dos alunos, possibilitando a colheita, ilustrada na Figura

5: através da educação ambiental se propicia o aumento de conhecimentos, mudança de valores e

aperfeiçoamento de habilidades, condições básicas para estimular maior integração e harmonia dos

indivíduos com o meio ambiente (PÁDUA e TABANEZ, 1998).

Figura 5.

Realização da colheita com as crianças da Instituição Beneficente Lucas Araújo, os acadêmicos e

professores do Projeto de Paisagismo Produtivo e Educação Ambiental.

As atividades de reformulação do pátio e conscientização das crianças refletiram diretamente na

mudança de comportamento das mesmas. Anteriormente elas apresentavam agitação, entretanto,

com as mudanças realizadas, uma sensação de calmaria se faz presente, colaborando com a

produtividade e socialização entre os que ali se encontram, surgiu também o comprometimento dos

alunos quanto à valorização do pátio escolar e à preservação da natureza no entorno das

dependências da instituição.

A partir das ações de educação ambiental permite-se o entrosamento e a integração entre os

acadêmicos e profissionais responsáveis pelo projeto, desencadeando novos conhecimentos e

experiências que agregam valor na formação do indivíduo. Nesse contexto, segundo Reigota

(1998), a educação ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização,

mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e

participação dos educandos. A partir da transformação da educação, converte-se o modo de pensar

da comunidade.

Os novos conhecimentos adquiridos pelas crianças são transmitidos à comunidade, permitindo a

reorientação de hábitos: o que os alunos aprendem no eixo de sustentabilidade e reaproveitamento

de materiais é repassado aos pais e responsáveis, auxiliando, portanto, no desenvolvimento da

consciência sobre as problemáticas vivenciadas no meio ambiente atualmente e a adoção de um

estilo de vida menos impactante para com a natureza.

5. CONCLUSÃO

O paisagismo produtivo e a educação ambiental permitiram a mudança de hábitos dos alunos da

Fundação Lucas Araújo e da comunidade diretamente relacionada.