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em acordo com o processo educativo: redução do estresse, colaboração com as atividades infantis,
diminuição da desorganização infantil e propiciar situações de aprendizagem.
O jardim vertical também é considerado estímulo para as crianças ao consumo de hortaliças e
frutas, pois são os frutos do próprio trabalho dos alunos, possibilitando a colheita, ilustrada na Figura
5: através da educação ambiental se propicia o aumento de conhecimentos, mudança de valores e
aperfeiçoamento de habilidades, condições básicas para estimular maior integração e harmonia dos
indivíduos com o meio ambiente (PÁDUA e TABANEZ, 1998).
Figura 5.
Realização da colheita com as crianças da Instituição Beneficente Lucas Araújo, os acadêmicos e
professores do Projeto de Paisagismo Produtivo e Educação Ambiental.
As atividades de reformulação do pátio e conscientização das crianças refletiram diretamente na
mudança de comportamento das mesmas. Anteriormente elas apresentavam agitação, entretanto,
com as mudanças realizadas, uma sensação de calmaria se faz presente, colaborando com a
produtividade e socialização entre os que ali se encontram, surgiu também o comprometimento dos
alunos quanto à valorização do pátio escolar e à preservação da natureza no entorno das
dependências da instituição.
A partir das ações de educação ambiental permite-se o entrosamento e a integração entre os
acadêmicos e profissionais responsáveis pelo projeto, desencadeando novos conhecimentos e
experiências que agregam valor na formação do indivíduo. Nesse contexto, segundo Reigota
(1998), a educação ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização,
mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e
participação dos educandos. A partir da transformação da educação, converte-se o modo de pensar
da comunidade.
Os novos conhecimentos adquiridos pelas crianças são transmitidos à comunidade, permitindo a
reorientação de hábitos: o que os alunos aprendem no eixo de sustentabilidade e reaproveitamento
de materiais é repassado aos pais e responsáveis, auxiliando, portanto, no desenvolvimento da
consciência sobre as problemáticas vivenciadas no meio ambiente atualmente e a adoção de um
estilo de vida menos impactante para com a natureza.
5. CONCLUSÃO
O paisagismo produtivo e a educação ambiental permitiram a mudança de hábitos dos alunos da
Fundação Lucas Araújo e da comunidade diretamente relacionada.