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•
Segurança em trabalhos em altura;
•
Regras de saúde e segurança.
“Construir com terra – taipa”:
•
Equipamentos de compactação;
•
Proteção contra deformações e fissuras;
•
Fatores que influenciam a qualidade final
da superfície de parede de taipa;
•
Pré-fabricação;
•
Normas e regras de segurança específicas
para trabalhos em altura;
•
Utilização de equipamento pneumático.
“O canteiro”:
•
Distribuição de máquinas e
instalações;
•
Layout do canteiro;
•
Manutenção das máquinas e
reposição de material durante
o processo;
•
Transportes das máquinas;
•
Custos e fabricantes;
•
Procedimentos executivos e
métodos de controle
recomendados (teórica e
prática);
•
Mistura;
•
Lançamento;
•
Homogeneização da mistura;
•
Umidade;
•
Pré-compactação;
•
Compactação.
O conteúdo UFMS é sequencial,
retratando com mais fidelidade o
processo executivo. Ambos tratam
de equipamentos, apesar de no
Brasil, a oferta ser bem mais
limitada. Assim como nos anteriores,
o PIRATE aparentemente utiliza a
prática como recurso didático, pela
menção de indicadores de avaliação
de aptidões. As normas e regras de
segurança específicas para trabalhos
em altura, aparecem no PIRATE. No
Brasil, a NR 18
estabelece as
condições a serem observadas para
a instalação e uso d
e andaimesnas
obras e seu conteúdo pode ser
adaptado para os cursos de
construção com terra.
“Reparação e conservação (rebocos e
paredes)”:
•
Técnicas e materiais tradicionais,
conservação e métodos;
•
Causas de anomalias;
•
Degradação;
•
Colapso;
•
Patologia estrutural;
•
Materiais de reparação;
•
Técnicas de manutenção;
•
Tratamento de aberturas, vãos,
pavimentos e arestas;
•
Regras de saúde e segurança no trabalho;
•
Legislação para intervenções em edifícios
antigos e monumentos históricos.
“Procedimentos pós-
desforma”:
•
Patologias, correções e
manutenção;
•
Aplicação de revestimentos;
•
Recortes (inclinados);
•
Cura, acabamentos;
Instalações elétricas e hidro
sanitárias.
Apesar das diferentes
denominações, ambos os conteúdos
abordam patologias, ainda que o da
UFMS não trate de edifícios
históricos. Menciona apenas reparos
e correções em paredes novas com
patologias devido ao processo de
desforma. O conteúdo do PIRATE
tem o mesmo nome do conteúdo do
nível 5 (ver tabela 3), entretanto há
diferenças. No nível 3 e 4 são
estudadas as patologias e os
materiais, com foco no diagnóstico e
execução de reparos.
Na tabela 2, foram comparadas duas disciplinas de graduação, uma optativa e uma obrigatória, que
trazem a construção com terra em seus conteúdos.
Tabela 2.
Comparação de disciplinas sobre construção com terra para cursos de nível superior.
CRIATIC
Disciplina optativa “Arquitetura de terra
crua”
(carga horária: 48h)
IFMG
Disciplina obrigatória “Materiais de
Construção I”
(carga horária: 50h)
Análise
•
Definições, patrimônio cultural, passado e
presente da arquitetura de terra no
mundo;
•
A arquitetura de terra na América Latina;
•
A arquitetura de terra na Argentina;
•
Sistemas construtivos (técnicas de
execução, características gerais,
particularidades);
•
Estudo tecnológico do material (terra/
solo), origem, composição, propriedades,
•
Evolução histórica dos materiais de
construção;
•
Conceitos iniciais;
•
Classificação dos materiais de
construção;
•
Propriedades e características dos
materiais (ligações químicas, massa e
peso unitário, massa e peso específico,
densidade, coeficiente de dilatação);
Sendo uma disciplina
específica sobre terra
(optativa) e a outra onde
esse tema é um dos
assuntos (obrigatória) é
de se esperar que tenham
graus de profundidade
diferentes. A disciplina do
CRIATIC aborda questões
técnicas, assim como a