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“Mercado da construção com terra”
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Vantagens e características da construção
com terra;
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Técnicas locais e regionais;
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Contexto histórico e geográfico;
•
Princípios de negócio e gestão
(matemática básica, proposta, orçamento,
quantificação e especificações);
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Contratos e seguros;
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Fornecimento de materiais e ferramentas
(produtores e fornecedores);
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Estudo do mercado regional;
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Plano de marketing;
•
Redes de contato para construção com
terra (articulação com empreiteiros,
arquitetos/ engenheiros e clientes sobre:
necessidades específicas para construção
com terra, termo de responsabilidade,
competências profissionais);
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Leis e normas;
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Regras de saúde e segurança.
“Paredes de taipa
mecanizada”
•
Etapas da construção (projeto,
seleção solo, fundação,
paredes, interfaces);
•
Características do sistema
(desenho, técnica,
desempenho térmico e
acústico);
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Processo construtivo (frentes
de trabalho, controle de
qualidade);
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Mecanização (produtividade);
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Vantagens (sustentabilidade,
custos-benefícios);
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Limitações (vulnerabilidade à
água, projeto, fôrmas,
instalações);
•
Histórico;
•
Incubação e
empreendimentos.
Embora as unidades tenham nomes
diferentes, há semelhança entre
conteúdos. No projeto PIRATE são
detalhados os conteúdos que
abordam o desenvolvimento de
estratégias de negócio e
empreendedorismo, com mais
aprofundamento do que o Projeto
UFMS. A presença de questões
como precificação, seguro,
articulação entre agentes e o
marketing retratam a diferença de
inserção da tecnologia no contexto
europeu e brasileiro.
No PIRATE, são ainda mencionadas
normas e regras de segurança
(incluso os termos de
responsabilidade sobre a construção
com terra) e exigências da lei
referentes ao local de trabalho,
ausentes no Projeto UFMS.
“Matéria prima e mistura”:
•
Fontes de informação sobre matéria-prima
local: classificação de solos / noções de
geologia, estudo do local, observação da
paisagem, saberes locais;
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Controle legal e ambiental da extração da
terra;
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Constituintes e propriedades da terra:
coesão, granulometria, plasticidade, teor
de umidade;
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Testes de identificação da terra em
campo/ ou em laboratório;
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Granulometria;
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Princípios de estabilização (física e
química);
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Papel das fibras na construção com terra;
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Ferramentas;
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Máquinas e equipamentos;
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Normas de segurança do trabalho.
“Solocimento”:
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Tipos de solo (arenosos,
argilosos, etc);
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Seleção e caracterização dos
solos (granulometria,
plasticidade);
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Umidade ótima, traço e
dosagens;
•
Estabilização e correção
(química, física e mecânica).
Fica evidenciado que o primeiro
aborda mais etapas (anteriores e
posteriores) do processo de
produção do que o segundo. O
PIRATE dá a entender que utiliza
aulas práticas para transmitir esse
conteúdo, a julgar pelos critérios de
avaliação que apresenta no
documento “Matriz das Unidades
ECVET”
O controle legal e ambiental da
extração da terra e observação da
paisagem, saberes locais (PIRATE)
demonstram a preocupação em
transmitir mais do que as questões
técnicas, oportunizando percepções
mais abrangentes.
“Formas”:
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Tipos e requisitos de formas (montagem;
segurança e armazenamento): móvel e
estática, parcial e integral, tradicional.
Montagem da forma: instalação e fixação.
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Formas para paredes curvas;
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Critérios de seleção do sistema adequado;
•
Detalhes construtivos: cantos, arestas,
aberturas de vãos, topo da parede,
instalações;
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Relação entre dimensões de componentes
e a sua resistência à flexão;
•
Instalação das formas: manuseio
transporte, montagem, alinhamento,
conectores e ligações;
•
Tipos de andaimes;
“Formas e detalhes
construtivos (interfaces)”:
•
Evolução e tipos de formas;
•
Função das peças e
procedimentos, prumo, nível
•
Detalhamentos construtivos
(vergas, instalações etc);
•
Encaixes macho-fêmea;
•
Interfaces com piso, paredes,
esquadrias, cobertura.
Assim como o item anterior, o
PIRATE aparenta utilizar aulas
práticas para esse conteúdo,
oportunizando o contato com
diversidade maior de tipos de formas,
com seleção dos sistemas mais
adequados para cada uso e
necessidade.