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qualitatively measure the degree of fragility of the exposed elements facing to hazardous

processes of flooding, flash flood and mass movement. In addition, this article will reflect on how

these indicators may contribute to the planning of public policies and local actions to reduce the

impacts generated by the occurrence of disasters. The discussion will be generated from the

survey of indicators obtained in a wide bibliographic review and applied at the Project of

Vulnerability Mapping, developed by the University Center for Studies and Research on Disasters

(CEPED / RS) for the National Secretariat for Civil Protection and Defense. For this project, 11

indicators and 33 sub-indicators were identified in 5 different dimensions: physical, social,

infrastructure, responsiveness and hazard. The mapping of the established indicators was applied

in risk sectors located in 8 municipalities of Rio Grande do Sul State. The result of this method of

mapping allowed to list recommendations for the improvement of risk management in the scope of

municipal public policies.

Keywords:

Vulnerability indicators; Vulnerability mapping; Disaster risk management; Public

policies.

1. INTRODUÇÃO

De acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNISDR),

a redução de risco de desastres é o conceito e a prática através de esforços sistemáticos para

analisar e reduzir os fatores causais de possíveis desastres. Portanto, a gestão de risco de

desastres pode ser compreendida como um elenco de ações desenvolvidas para prevenção,

mitigação, preparação, resposta e recuperação aos impactos gerados pelas ameaças de

processos perigosos, de caráter natural e antrópica, presentes em um determinado território.

Partindo do princípio de que o risco se expressa através da relação existente entre perigo e

cenário vulnerável, indicadores que expressem a vulnerabilidade dos elementos presentes no

espaço urbano poderão contribuir na identificação dos problemas e orientar a elaboração das

políticas públicas voltadas à gestão de risco de desastres. O termo vulnerabilidade é empregado

para indicar uma condição preexistente que faz com que um dado elemento exposto possa ser

afetado por uma situação específica (SILVA FILHO et al, 2015). A vulnerabilidade social, por

exemplo, é definida por Abramovay (2002) como uma situação em que os recursos e habilidades

de um dado grupo social são insuficientes e inadequados para lidar com as oportunidades

oferecidas pela sociedade. A partir desta conceituação, autores como Kuhlicke (2010) e Saito

(2011) salientam a complexidade na medição deste parâmetro pelo fato de ser um conceito

dinâmico e multidimensional, que abrange a exposição a riscos sociais e naturais, podendo

ocasionar variabilidade de renda, de consumos e outras dimensões do bem-estar, incluindo tanto

aspectos materiais quanto não materiais, como acesso aos serviços de saúde, educação e

proteção social. Neste sentido, evidencia-se a necessidade de elencar indicadores que sejam

capazes de evidenciar situações de vulnerabilidade dos elementos expostos em áreas de risco. O

recorte deste artigo se faz com ênfase nos processos perigosos de inundações, enxurradas e

movimentos de massa.

2. OBJETIVO

Baseado na metodologia desenvolvida para o Projeto

Mapeamento de Vulnerabilidades de Áreas

Suscetíveis a Deslizamentos e Inundações em 8 Municípios Gaúchos,

para a Secretaria Nacional

de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), financiado pelo Centro Nacional de Gerenciamento de

Riscos e Desastres do Ministério da Integração Nacional (CENAD/MI) e conduzido pelo Centro

Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal do Rio Grande do