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média, em amarelo; e alta, em vermelho. Tendo os IV elencados, foi necessária definir estratégias
de sensibilização e inserção nos municípios através de atividades feitas com diversos setores da
sociedade, relacionados às áreas de risco, definidas como Setores de Risco (SR), descritas a
seguir: 1) sensibilização da gestão local; 2) reconhecimento dos setores de risco; 3) atividade
participativa com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC); 4) atividade participativa
com os agentes comunitários de saúde; 5) atividade participativa sobre o território; 6) atividade
participativa com atividades com o social e a educação municipal; 7) atividade participativa com
moradores dos SR; 8) atividade participativa para avaliação técnica de campo; e 9) devolutiva.
As orientações foram previamente definidas para a coleta de dados das áreas de risco dos
municípios contemplados pelo projeto mapeamento, assim como as atividades definidas deveriam
acontecer. A validação da metodologia adotada para o mapeamento de vulnerabilidades foi feita
através de sua aplicação piloto no município Sapucaia do Sul (PASSUELLO et. Al, 2015), que
recebeu a primeira aplicação dos IV que subsidiou a elaboração do Mapeamento de
Vulnerabilidades. Como exemplo da aplicação da metodologia neste município, expomos o SR-08
no Quadro 2, que apresenta uma área sujeita a deslizamento, queda de blocos e árvores ao norte
do polígono, há sinais de deslizamento na encosta no interior do polígono delimitado pelo CPRM.
O arroio José Joaquim, está em processo de revitalização que segue até a BR-116. Muitas
famílias que tinham casas às margens do arroio estão em processo de realocação desde 2009. O
extremo oeste já foi atingido por enxurrada, quando entrou água na maioria das casas e desceu
um grande volume de água pela Américo Vespúcio ao encontro do arroio, que já registrou muitas
ocorrências de transbordamento. O mapa gerado por IV confirma as vulnerabilidades deste setor.