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IV07

Capacidade de

Resposta Local

Mede a capacidade de enfrentar localmente os impactos

gerados pelos processos perigosos que ameaçam a

comunidade. Organizações ou associações podem

estabelecer redes de ajuda mútua, ampliando o

conhecimento e a busca de soluções para problemas

relacionados aos processos perigosos.

Capacidade

de resposta

IV08

Capacidade de

Resposta

Institucional

Capacidade de o município planejar ações sistêmicas nas

fases de prevenção, mitigação, preparação às ameaças,

resposta aos eventos extremos, bem como a recuperação

após um desastre. A capacidade de resposta institucional,

sobretudo através da Coordenação Municipal de Proteção

e Defesa Civil, tem o papel de participar ativamente da

segurança da população em casos de eventos extremos.

A capacidade técnica, a suficiência de recursos físicos e

humanos, bem como a integração dos diferentes setores

públicos, são fundamentais para garantir um atendimento

adequado em todas as fases da gestão de risco.

IV09

Distância do

Perigo

Relacionado à suscetibilidade de ocorrência de

movimentos de massa. Supre a necessidade de

hierarquização em função da proximidade ou não das

construções ao impacto direto dos movimentos de massa

que ameaçam a comunidade.

Perigo

IV10

Cota de

Inundação

Mede o grau de exposição da construção quanto aos

perigos de inundação no contexto urbano onde está

inserida. Refere-se à altura do maior nível em que água já

tenha chegado em algum desastre. Identificar os níveis

atingidos pela água no passado.

IV11

Área de

Abrangência da

Enxurrada

Enxurradas são caracterizadas quando a inundação

recebe energia de transporte e assumem um poder

destrutivo ainda maior. Mede a abrangência da pior

ocorrência na área para identificar construções mais

ameaçadas. Faixa em que as construções possam ser

afetadas diretamente pelas enxurradas,

Os IV funcionam como ferramentas de diagnóstico para que os gestores públicos possam tomar

decisões e traçar diretrizes quanto à adoção de políticas públicas para minimizar os impactos de

um desastre, podendo serem elas medidas estruturais e/ou não estruturais. Por se tratar de uma

ferramenta de diagnóstico, os IV não são valores fixos, mas dinâmicos que, com o passar do

tempo, podem sofrer variações de acordo com o desenvolvimento de novas políticas públicas,

realização de obras ou empoderamento das comunidades. A classificação da vulnerabilidade,

gerada a partir dos IV, é apresentada através de mapas de vulnerabilidade relacionados aos

processos perigosos existentes nos setores de risco estabelecidos pelo Serviço Geológico do

Brasil (CPRM).

Ainda que não venhamos a dissertar o desdobramento desses IV, para ir mais fundo nas questões

contempladas para estabelecer um mapeamento das vulnerabilidades para diagnosticar as áreas

de risco dos municípios contemplados neste projeto, os IV elencados ainda foram destrinchados

em 35 sub-indicadores, que não são detalhados neste artigo pelas limitações de espaço, porém

poderão ser conhecidos através dos relatórios técnicos, produtos do projeto Mapeamento de

Vulnerabilidades. Para a classificação qualitativa, foram adotados três níveis de vulnerabilidade,

com cores adotadas para serem pintadas nos mapas, conforme a seguir: baixa, na cor verde;