Table of Contents Table of Contents
Previous Page  253 / 2158 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 253 / 2158 Next Page
Page Background

253

Tabela 1.

EqNum para cada

nível de eficiência

Tabela 2.

Classificação final do

nível de eficiência de acordo

com a pontuação obtida

Classificação

parcial

EqNum

PT

Classificação

final

A

5

≥ 4,5 a 5

A

B

4

≥ 3,5 a < 4,5

B

C

3

≥ 2,5 a < 3,5

C

D

2

≥ 1,5 a < 2,5

D

E

1

< 1,5

E

Fonte: Brasil (2012; 2013) Fonte: Brasil (2012; 2013)

A classificação da envoltória de uma edificação é calculada a partir de um indicador de consumo

obtido por uma equação. São um total de 10 equações, cuja indicada será determinada a partir da

Zona Bioclimática correspondente e da área média dos pavimentos ser maior ou menor do que

500m

2

. A equação indicada para a edificação em avaliação determinará indicadores de consumo

máximo (IC

maxD

) e mínimo (IC

min

) de referência (Figura 3), e seus respectivos intervalos para cada

classificação. A mesma equação definirá o valor final do indicador de consumo da envoltória avaliada,

indicando a respectiva classificação e seu equivalente numérico correspondente. Cada equação

considera da edificação fatores como forma (FF), altura (FA), percentual de aberturas nas fachadas

(PAF), ângulos de sombreamento (AVS e AHS) e fator solar dos vidros (FS). Esta classificação vai

depender do cumprimento de pré-requisitos como transmitâncias térmicas máximas e absortâncias

solares máximas das superfícies externas da edificação (envoltória).

Figura 3.

Indicadores de consumo de referência e suas respectivas classificações

3.2 Classificação da envoltória pelo RTQ-R (Edificações Residenciais)

O RTQ-R (BRASIL, 2012) classifica a envoltória de cada uma das unidades habitacionais autônomas

independentemente. Essa classificação se dá por meio da classificação individual de cada ambiente

de permanência prolongada da unidade habitacional (geralmente, salas e dormitórios), que recebe um

valor numérico equivalente à sua classificação (Tabela 1). As zonas bioclimáticas 1 a 4 (ABNT, 2005)

recebem essa classificação para situações de verão (EqNumEnvAmb

Resfr

), quando é buscado o

resfriamento do ambiente, e para as situações de inverno (EqNumEnvAmb

A

), quando o aquecimento

do ambiente é o desejável. Nas zonas bioclimáticas 5 a 8 (ABNT, 2005), os ambientes são

classificados somente nas situações de verão. A classificação da envoltória da unidade habitacional

autônoma recebe um equivalente numérico (EqNumEnv) a partir da média dos equivalentes

numéricos dos ambientes, ponderados por suas respectivas áreas. Nas cidades onde é necessária a

avaliação para inverno e verão, é feita uma média ponderada em função da prevalência de cada

situação ao longo do ano, definido no RTQ-R (BRASIL, 2012) para cada zona bioclimática de 1 a 4. A

classificação residencial avalia propriedades térmicas da envoltória, área de aberturas, tipologia de

esquadrias e orientação dos ambientes, entre outros elementos. Há pré-requisitos que devem ser

Fonte: Brasil (2013)