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funções: habitar, trabalhar, recrear-se e circular, as funções devem ser apoiadas pelo clima,

topografia e costumes, e assim assegurar a liberdade individual e ao mesmo tempo aproveitar dos

benefícios da ação coletiva.

A Declaração de Estocolmo foi firmada em 1972 e no que tange as bordas urbanas pode-se apontar:

o direito a igualdade, desfrute de condições de vida adequada e um meio ambiente que permita

uma vida digna, os recursos naturais devem ser preservados em beneficio as gerações futuras, o

ato de planejar deve prever a conservação da natureza, lutar contra a poluição que não possa ser

neutralizada pelo meio ambiente evitando danos graves e irreversíveis, oO crescimento

demográfico ou concentrações excessivas de população, ou em baixa densidade populacional,

possam impedir o desenvolvimento e o melhoramento do meio ambiente, para isso deve-se aplicar

políticas demográficas que respeitem os direitos humanos fundamentais.

A Carta de Machu Picchu foi escrita em 1977 no Encontro Internacional de Arquitetos e afirma que

o planejamento urbano necessita da interação sistemática entre lideranças municipais e a

desenvolver processo na escala nacional e regional. O processo urbanístico deve desenvolver a

interação contextual (comunicação humana) e polifuncional, pois o morar requer qualidade de vida

e interação com o meio ambiente natural. A importância de melhorar e manter o transporte público

de massa e o processo de planejamento urbano, pois são elementos básicos, afetam custo social

e impactam na qualidade do crescimento das cidades. O solo urbano deve prever níveis razoáveis

de saúde e bem-estar humano, que garantam a qualidade do ar, água e níveis de ruído. A

preservação e defesa dos valores culturais, do patrimônio histórico-monumental, da identidade e do

caráter são importantes para manter as estruturas físicas e suas características de uma

determinada sociedade.

A Carta de Brasília foi escrita em 1995 pelos representantes do Cone Sul, e referente às bordas

urbanas pode-se ressaltar: a miscigenação étnica (indígenas, europeia, mestiça, africana e

imigrações), a identidade como forma de pertencimento e participação e a percepção de identidade.

A autenticidade do conjunto, o equilíbrio do edifício e de seu entorno, são importantes para

manutenção do conteúdo sociocultural e qualidade de vida de seus habitantes. A identificação das

tradições culturais locais e o uso de técnicas apropriadas para a preservação de sua autenticidade,

as ações devem ser reversíveis e que se harmonizem com o conjunto.

A Carta de Mar del Plata foi escrita em 1997 e trata do patrimônio Intangível, feita pelos participantes

das primeiras jornadas do MERCOSUL preveem para as cidades, e aqui focada somente as bordas

urbanas, como o patrimônio cultural da região. O Mercosul foi construído por grande quantidade de

mestiçagem, por isso é um fator de fortalecimento de nosso patrimônio comum. As ações como

promover o registro das expressões do patrimônio cultural intangível, incrementar pesquisas sobre

afinidades, particularidades e fontes das tradições comuns da região, desenvolver projetos de

desenvolvimento cultural, seguindo critério de qualidade, fomentar a articulação entre as políticas

de preservação patrimonial e turismo para possibilitar o desenvolvimento social produtivo.

A Carta do Rio foi desenvolvida em 1992 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o meio

ambiente e o desenvolvimento, pode ser observado: o direito à vida saudável e produtiva em

harmonia com a natureza, a melhor qualidade de vida, eliminar modalidades de produção e

consumo insustentáveis e fomentar as políticas demográficas, a participação da população nos

processos de adoção de decisões, o princípio da precaução, quando houver perigo de dano grave

ou irreversível, as comunidades locais têm papel importante no planejamento do meio ambiente e

no desenvolvimento, devido às práticas e conhecimentos tradicionais e a paz e proteção do meio

ambiente são interdependentes e inseparáveis.