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1900

Aspectos de segurança:

referem-se à possibilidade de ocorrência de conflito entre veículos

e cadeirantes – ao risco de acidentes e ferimentos a que estas pessoas ficam expostas

durante a circulação pelas calçadas.

Aspectos do ambiente:

referem-se às condições do meio ambiente, encontradas e percebidas

pelos cadeirantes e pedestres durante a circulação pelos espaços públicos. (KEPPE

JUNIOR, 2007, p. 67)

Tabela 1.

Variáveis de caracterização física e ambiental da infraestrutura das calçadas

Tema

Indicador

Peso

Qualidade

de Conforto

P = 0,33

Largura efetiva da calçada

C1

0,15

Estado de conservação da superfície da calçada

C2

0,30

Inclinação longitudinal da calçada

C3

0,15

Inclinação transversal da calçada

C4

0,15

Características do material utilizado no revestimento da calçada

C5

0,25

Qualidade

de

Segurança

P = 0,39

Existência de sinalização e rebaixamento de calçadas

S1

0,30

Percepção da aproximação dos veículos

S2

0,15

Fluxo de veículos na intersecção

S3

0,20

Estado de conservação da superfície do leito carroçável

S4

0,20

Visão de aproximação dos veículos na travessia

S5

0,15

Qualidade

do

Ambiente

P =

0,28

Arborização ao longo da calçada

A1

0,30

Estética do ambiente

A2

0,15

Localização da calçada

A3

0,10

Iluminação da calçada

A4

0,20

Visão em profundidade

A5

0,25

∑= 1,00

∑= 1,00

Fonte: adaptado de Keppe Junior, 2007.

II. Definição dos Pesos

- na sequência foram definidos os pesos para os Indicadores e para os

Temas. A atribuição dos pesos foi realizada somente pelos pesquisadores com base nos pesos

utilizados por Keppe Júnior (2007), não houve entrevistas com usuários de cadeiras de rodas

ou pessoas com mobilidade reduzida. Adotou-se o mesmo peso da pesquisa de Keppe Junior

para os pesos dos Temas (tabela 1). Em relação aos indicadores, aqueles relacionados ao Tema

Qualidade de Conforto foram adotados os mesmos valores utilizados na pesquisa de Keppe

Júnior (2007). Em relação aos Indicadores dos Temas Qualidade de Segurança e Qualidade do

Ambiente, estes foram alterados adequando-os para uma escala cujos valores são múltiplos de

5 (esses ajustes ocorreram apenas na casa centesimal).

III. Avaliação Técnica

- Posteriormente, foi definida a forma de avaliação da vistoria técnica. Nesta

etapa seguiu-se a metodologia descrita por Keppe Junior (2007), onde cada indicador deve ser

avaliado em um intervalo de notas entre 0 a 5 pontos, sendo: o valor 0 (péssimo/ inexistente); 1

(ruim); 2 (regular); 3 (bom); 4 (ótimo); e 5 (excelente). A tabela 2 apresenta um exemplo de

avaliação do Indicador Iluminação.