1905
Figura 3.
Face 2: Ausência de
arborização
Figura 4.
Face 3: Recobrimento
das fachadas e inexistência de
identidade visual
Figura 5
. Face 9: Rebaixamento
de calçadas, sem faixa de
travessia e sem semáforos
5. CONCLUSÃO
A adequação das calçadas em relação à acessibilidade espacial é um fator determinante para as
cidades proporcionarem deslocamentos mais seguros às pessoas com restrição de mobilidade.
Os resultados evidenciaram que apesar do recorte espacial estar localizado em uma área central,
as calçadas analisadas apresentam problemas de acessibilidade espacial relacionados aos
aspectos de segurança e conforto dos pedestres.
O resultado do IACT por quadra variou entre 2,31 a 3,28, ou seja, as pessoas com mobilidade
reduzida total ou parcial precisarão de auxílio para se deslocarem em algumas faces destas
quadras. O IACT
GLOBAL
de 2,75 confirmou esta avaliação parcial. A partir destes resultados os
gestores municipais podem adequar as quadras e travessias desta região para tornar a área central
do município mais acessível a todos os cidadãos.
Diante dos resultados, pode-se afirmar que a metodologia utilizada contribui para a realização de
um diagnóstico da qualidade da microacessibilidade no que tange aos aspectos de qualidade de
conforto, qualidade de segurança e qualidade do ambiente. Sugere-se para trabalhos futuros um
estudo mais ampliado para a definição dos pesos dos indicadores e temas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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