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1152

Tabela 1.

Iluminâncias medidas (em lux) no dia 18/dez - céu parcialmente nublado – demonstrando o

desempenho dos diferentes materiais

Linha

Hora Alumínio

Polido

Aço Inox

Polido

Película

Reflexiva

para Vidro

Pintura

Branca

Sensor

Externo

% de transmissão

do material mais

eficiente

1

15h30 21.355,7 8.266,7

20.666,8

2.066,7

209.423,6

10,2

2

16h00 11.022,3 7.233,4

8.266,7

1.636,1

198.401,3

5,5

3

16h30 4.822,3

1.808,3

3.444,5

1.377,8

176.356,7

2,7

4

17h00 5.166,7

3.100,0

4.650,0

1.636,1

170.845,6

3,0

5

17h30 1.980,6

1.722,2

1.980,6

721,2

14.466,8

13,7

6

18h00 4.994,5

4.133,4

4.994,5

1.463,9

49.600,3

10

7

18h30 3.100,0

2.583,4

3.100,0

1.044,1

34.444,7

8,9

8

19h00

495,1

355,2

484,4

150,7

8.266,7

5,9

9

19h30

818,1

645,8

839,6

236,8

9.644,5

8,7

10

20h00

236,8

193,8

236,8

75,3

1.980,6

11,9

11

20h30

0

0

0

0

118,4

0

Fonte: as autoras.

No entanto, deve ser ressaltado que os resultados das linhas 5, 6 e 7 foram exatamente os mesmos

para esses dois materiais, sendo que às 19h30 desse dia a película reflexiva apresentou maior

eficiência. Esse fato pode ter ocorrido devido a interferências externas no momento que o sensor

executou a medição. Poderia também ser levantada a hipótese de esses dois materiais

apresentarem índices de reflexão mais próximos e os sensores utilizados não serem capazes de

medir com exatidão diferenças menores, generalizando alguns resultados. O fato ocorreu quando

a iluminância externa variou entre 14.466,8 lux e 49.600,3 lux (Tabela 1), e quando acima ou abaixo

desses valores os resultados obtidos seguem um mesmo padrão – no qual o alumínio tem maior

desempenho na condução de luz natural. Tal constatação também aponta a hipótese de esses

sensores apresentarem essa incoerência dentro dessa faixa de iluminância.

Ainda assim, e diante do contexto desta pesquisa, adotou-se o alumínio polido como material mais

adequado para realizar a próxima etapa do experimento, por ser mais leve e por existir mão-de-

obra local capaz de produzi-lo. Entende-se, porém, que deve ser realizado estudo mais profundo

acerca do funcionamento dos equipamentos utilizados para medição de iluminância, a fim de

verificar o fator de erro que podem apresentar diante das condições aqui descritas. Para tal, pode

ser realizada a comparação com dados obtidos simultaneamente por luxímetros calibrados, visando

aferir a exatidão dos resultados.

Diante da Tabela 1, pode-se ainda constatar que, em condições de luz direta e com alta angulação

solar, a iluminância captada é maior se comparada quando em condições de céu nublado, como

esperado. Verifica-se, porém, que em condições de luz difusa (linhas 5, 9 e 10) a capacidade de

transmissão do sistema aumentou. Ao analisar a tabela também se percebe a variação não

constante da quantidade de luz externa, devido às condições de céu parcialmente nublado. Isso

deve ser considerado ao projetar essas tecnologias, principalmente quando a variação do brilho não

for desejada internamente.