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2. OBJETIVO
A pesquisa teve por objetivo verificar o comportamento de um duto de luz no contexto de céu da
cidade de Porto Alegre, Brasil.
3. MÉTODO DE PESQUISA
O método de pesquisa utilizado caracteriza-se por estudo experimental, no qual foram
desenvolvidos modelos de escala reduzida e que compreendeu duas fases. Na primeira, foram
realizados testes com quatro dutos de 30 cm de altura e 5 cm de diâmetro, a fim de escolher o
material mais reflexivo para realizar a fase dois do experimento. Na segunda fase, foi executado um
duto de 150 cm de altura e 5 cm de diâmetro com um heliostato no topo para captar a luz natural.
Essa altura representa um sistema que percorreria o equivalente a um edifício de 10 andares na
escala 1.20 – adequada para essa tipologia de estudo da luz do sol, segundo a NBR 15215-4
(ABNT, 2005). Para a medição da iluminância foram utilizados sensores do tipo
dattaloggers
HOBO
UA-002-64, capazes de medir também a temperatura.
3.1 Experimento fase um – procedimentos para escolha do material
Para a execução de dutos de luz recomenda-se a utilização de materiais altamente reflexivos, como
Spectralight
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, alumínio TS V98100 ou lâmina Mylar, que apresentam entre 95% e 99% de
refletividade (TOLEDO, 2013). Entretanto, até o momento não foi possível encontrar esses materiais
para venda ou doação
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no mercado local. A fim de realizar a escolha do material mais eficiente entre
Tecnologia utilizada pela empresa Solatube (2016). Tentou-se conseguir esse material para
realizar testes, mas, devido a burocracias internas da empresa, não foi possível realizar a parceria.
O alumínio TS V98100 foi encontrado em empresa localizada no norte do Brasil, porém o material
é trazido da Alemanha, por esse motivo não foi possível enviar amostra para testes até o momento.
A lâmina Mylar foi encontrada no estado de Santa Catarina para venda, porém não haviam na
Corte mostrando o trajeto da luz captada
até o ambiente subterrâneo.
Fonte: THE LOW LINE, 2016.
Imagem ilustrativa do sistema que redireciona a luz
captada para o forro reflexivo do futuro parque.
Fonte: THE LOW LINE, 2016.