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2.2 CALCÁRIO

O calcário empregado nas misturas de LC

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é dolomítico e tem origem no município Colombo/PR,

refinado industrialmente até ser, em sua totalidade, passante na peneira de 0,044 mm.

2.3 AGREGADOS

Para a realização do ensaio de pozolanicidade foi utilizado agregado miúdo normal de padrão

secundário, sendo esta processada em laboratório com solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) para

a eliminação de matéria orgânica e materiais deletérios.

3. MÉTODO DE PESQUISA

Para avaliação das propriedades físicas e químicas dos resíduos foram utilizados os métodos de

caracterização de Difração de Raios X (DRX), Fluorescência de Raio X (FRX), Granulometria a

Laser, e adsorção de nitrogênio BET. Com o objetivo de verificar o potencial de utilização dos

resíduos como substituição parcial do Cimento Portland ou como matéria prima para o LC

3

, o RCV

foi submetido ao ensaio de pozolanicidade, prescrito na ABNT NBR 5752:2014. O LC

3

foi produzido

com o RCVPL, após, foi realizado o ensaio de determinação de atividade pozolânica de cimentos,

de acordo com o método de Fratini, normalizado pela ABNT NBR 5753:2016.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS

A superfície específica do RCV e do RCVPL foi determinada através do método de adsorção de

nitrogênio BET, no Laboratório de Estudos Avançados em Materiais da Feevale, com o auxílio do

equipamento Quantachrome Inova 2200E.

As dimensões das partículas do RCV e do RCVPL foram determinadas a partir do ensaio de

granulometria a laser, realizado no LCVMat da Unisinos, com o auxílio do equipamento Microtac

S3500. Ambos materiais foram ensaiados em via úmida.

Para caracterizar a mineralogia dos materiais, foi adotado o método de ensaio de Difração de Raios-

X (DRX). As DRX dos RCV e RCVPL, foram realizadas no Laboratório de Difração de Raios X do

Instituto de Física da UFRGS e o equipamento utilizado para análise foi o difratômetro Siemens

D5000, empregando radiação de Cu/Kα, corrente de 30 mA e tensão elétrica de 40 kV. O material

foi preparado no LCVMat, onde passou por um processo de moagem na Pedra de Ágata, até que

seus grãos não fossem mais sentidos ao toque. Os resultados obtidos foram interpretados no

LCVMat da Unisinos, de acordo com banco de dados apropriado. Através deste ensaio, foi possível

conhecer a composição mineralógica dos materiais, através da formação de picos cristalinos e

condições amorfas representadas nos

halos

de amorfismo.

A composição química do RCV e do RCVPL foi determinada pelo ensaio de Fluorescência de Raios-

X (FRX) por dispersão de energia, realizado no Laboratório de Análise de Minerais e Rochas

(LAMIR) da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

3.2 POZOLANICIDADE

A atividade pozolânica do RCV e do RCVPL foi testada através do método de ensaio descrito na

ABNT NBR 5752:2014, que avalia o índice de desempenho das pozolanas com o cimento Portland

aos 28 dias. Foram verificadas três misturas diferentes, incluindo a amostra de referência, e

moldados seis corpos de prova para cada mistura. A mistura da argamassa, que com exceção da

amostra de referência teve substituição parcial de 25% do Cimento Portand pelos resíduos

estudados, e os procedimentos de moldagem e cura, foram executados segundo as prescrições da

ABNT NBR 7215:1996.