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hand and urban policies on the other hand, treated separately in the different institutional

compartments. Two policies that have evolved based on different world views, reasoning, regulation

instruments and little communication. This paper has chosen to focus on exploring the variety of

situation and the diversity of people working in urban agriculture in the search for the basis for more

flexible integration in the urban planning process in Portugal and Brazil. Thus, it aims to provide

insight into the current motivations of urban farmers and their expectations regarding the future of

these spaces. In the case of Brazil, in search of elements of comparison that denote different aspects

of the areas where agriculture appeared in some Brazilian cities, its public policies and the relation

with the citizens point to interesting and promising results. It is necessary to think of a new approach

to dealing with the new social situation in the two countries. Strengthen social organizations born on

the web as well as collective neighborhood associations in order to create effective links and actions

to make urban agriculture an urban reality and an integral element of sustainable green

infrastructure.

Keywords:

Urbanism - Sustainability - Agriculture - Infrastructure

1. INTRODUÇÃO

Nas décadas anteriores, grande parte da infraestrutura urbana foi construída sem muita

preocupação com seus impactos na aparência e no meio cultural de uma cidade. O conceito de

infraestrutura foi ampliado para integrar também a demanda por áreas verdes urbanas.

A infraestrutura urbana modernista-funcionalista do século XX reflete o pensamento de eficiência

unilateral e depende de materiais e desempenho intensivos em energia (National Academy Press,

1986). Em vez disso, deve empregar uma "infraestrutura verde" que ofereça um conjunto diverso e

amplo de serviços de ecossistemas biofísicos e culturais que contribua para a sustentabilidade

urbana, assegurando que a redundância de infraestrutura constrói a resiliência urbana - a

capacidade de absorver perturbações e se recuperar, mantendo essencialmente a mesma função,

estrutura, feedbacks e, portanto, identidade (Walker et al., 2006). "Em essência, sugere abandonar

a busca de uma solução única e adequada, com capacidade e flexibilidade suficientes nos sistemas

para que eles possam recuperar e evoluir positivamente de perturbações" (SELMAN, 2012).

A infraestrutura verde é definida como "sistemas integrados espacial e funcionalmente e redes de

paisagens protegidas apoiadas por infraestruturas protegidas, artificiais e híbridas de paisagens

construídas que fornecem ao ecossistema múltiplos e complementares ecossistemas e paisagens

em apoio da sustentabilidade" (AHERN, 2007).

Articular os serviços ecossistêmicos fornecidos pela infraestrutura verde é um tema de pesquisa

emergente (Landscape Architecture Foundation 2014). Para os planejadores urbanos, há uma

oportunidade sem precedentes no planejamento e na concepção da infraestrutura verde, tanto em

contextos urbanos desenvolvidos quanto em desenvolvimento.

As cidades emergentes e em desenvolvimento do mundo têm, portanto, a oportunidade única de

"fazer a coisa certa na primeira vez" e "ultrapassar" a fase modernista / industrial de infraestrutura

industrial monofuncional, de baixo desempenho e insustentável - e começar de novo com um

ambiente multifuncional orientado a serviços ecossistêmicos de infraestrutura verde. As

intervenções de agricultura urbana no Brasil e em Portugal exploram uma série de modelos de

trabalho com moradores de empreendimentos urbanos informais.

A infraestrutura híbrida ou paisagística integra-se com sistemas baseados em ecossistemas para

fornecer múltiplas funções (FHWA 2006). Seu custo pode variar, dependendo do contexto e função.

Infraestrutura é uma abordagem de desenvolvimento protetor ou pré-urbano que é apropriada para

paisagens periféricas e urbanas marginais para manter a integridade ecológica funcional

(BENEDICT E MACMAHON, 2006).