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Figura 2.
Simulação de sombras projetadas na superquadra de Brasília: (a) Mapa sombras
projetadas solstício de inverno; (b) Mapa sombras projetadas solstício de verão. Fonte: autores.
Figura 3.
Simulação de insolação na superquadra de Brasília: (a) Mapa solstício de inverno (21 de junho);
(b) Mapa solstício de verão (21 de dezembro). Fonte: autores.
A análise da incidência solar pode auxiliar o processo de concepção da forma dos edifícios e
espaços abertos, de modo a considerar alguns aspectos da sustentabilidade ambiental nas cidades.
Os dados levantados correspondem a disponibilidade de luz solar no solo e a quantidade de horas
de sol. Este estudo pretende analisar a geometria da insolação sem considerar os efeitos da
radiação e as possibilidades de reflexão da radiação solar. Outros estudos devem ser conduzidos
nesta direção.
As condições climáticas locais, especialmente no período seco, abril a setembro, possui grandes
amplitudes térmicas e baixos índices de umidade relativa do ar. O período chuvoso é de outubro a
abril. A radiação solar direta atinge índices elevados. O regime de chuvas é bem definido, sendo
que uma estação é seca com 40% a 60% de umidade relativa do ar e outra chuvosa com 60% a
90% de umidade relativa do ar. Existem alguns períodos que a umidade relativa do ar pode ser
ainda mais baixa. (EMBRAPA, 2008). Assim aproveitar as águas pluviais é uma estratégia
fundamental para viabilizar a produção de alimentos no local. Existe no tal
13.382,20
m² de área
destinada as coberturas dos edifícios, com potencial para recolhimento de água da chuva, sendo
necessário apenas implantar um sistema de recolhimento das águas pluviais, com filtro e sistemas