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2012

Figura 1.

Mapa de uso e cobertura da terra; destaque para a área coberta por manguezal, a poligonal de

estudos e a Estação Ecológica Municipal Ilha do Lameirão. Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves,

disponível e

m http://www.ijsn.es.gov.br/mapas/

(com adaptações).

Traça-se aqui uma discussão bastante complexa, sobretudo quando se considera a falta de

instrumentos para uma gestão territorial capaz de equacionar a preservação ambiental e,

simultaneamente, solucionar os problemas gerados pelo déficit habitacional e pela falta de espaços

ocupáveis para atender às dinâmicas urbanas. Tudo isso justifica o presente estudo, baseado na

hipótese e na consequente comprovação de que a Área de Preservação Permanente do complexo

estuarino do manguezal do Lameirão vem sendo “subtraída pelas bordas” e constantemente

aterrada e degradada pela expansão urbana, tanto por ocupações formais quanto subnormais e/ou

institucionais.

2. OBJETIVO

Analisar os impactos provocados pelo crescimento urbano sobre Áreas de Preservação

Permanente, e mais especificamente sobre o complexo estuarino do manguezal do Lameirão,

importante ecossistema situado no município de Vitória, Capital do Espírito Santo.

3. MÉTODO DE PESQUISA

Por se tratar de um trabalho derivado de uma dissertação de mestrado, a pesquisa aqui sintetizada

contou com diversas fases: 1] determinação do foco temático, definindo-se as relações entre

desenvolvimento urbano e as áreas de preservação permanente, e mais especificamente entre o

crescimento urbano de Vitória e o complexo estuarino do manguezal do Lameirão; 2] seleção, leitura

e sistematização de fontes bibliográficas e das correntes teóricas capazes de responder às