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1946

tem base na metodologia de Layne (2009), classificando-as conforme a centralidade (ambiente,

pessoa ou comportamento) e o modo perceptivo (Responsivo, Operacional ou Inferencial).

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Mapas Comportamentais

De um total de 1.167 pessoas observadas utilizando o parque, 65,89% (769) são adultas, 17,31%

(202) jovens, 13,20% (154) crianças e apenas 3,60% (42) idosas (Figura 2).

Figura 2.

Síntese da utilização etária do parque: sobreposição dos 11 mapas comportamentais

Quase 50% da ocupação do parque ocorre na área norte/nordeste, onde usos são definidos

(playground, quadra e pista de skate). Porém, uma quantidade ínfima de idosos é vista ali. No

playground

a presença dos jovens é mais esparsa e ocorre, por vezes, de passagem. Ele é

intensamente usado por crianças e adultos. A quadra separa

playground

e pista de skate, sua

utilização é similar entre adultos, crianças e jovens e os bancos próximos normalmente estão

ocupados. Adultos e crianças usam a pista de skate, especialmente nos períodos de menor uso

jovem. Ao sul ocorre 1/3 da ocupação do parque, não há uma divisão de usos definida. A

movimentação ocorre próxima à Av. Bento Gonçalves, ao ponto de ônibus, ao acesso principal do

parque e aos monumentos que são locais de encontro. Idosos permanecem nos bancos dos

canteiros a sudeste (Figura 3), sua preferência de fluxo é na volta do parque, a ocupação é esparsa,

sem configuração de territorialidade. A mancha Sul/Sudeste identifica a tendência de ocupação,

representando 1/3 do uso idoso, diferente do que ocorre com os jovens (Figura 4).