1913
com 1,79. O primeiro localiza-se próximo ao centro, o setor 69 desenvolveu uma centralidade nas
avenidas de acesso. Os resultados apontam a existência da diversidade do uso do solo como
destino para o fortalecimento do deslocamento a pé para suprir as atividades cotidianas.
O item C – acessos a comércio e serviços - utiliza uma escala Likert de resposta psicométrica
definindo níveis de concordância (discordo fortemente; discordo em parte; concordo em parte e
concordo fortemente). Foram feitas 7 perguntas definido o tempo máximo de deslocamento entre
10 e 15 minutos. As questões referem-se às possibilidades de realização da maioria das compras
no bairro, a proximidade de estabelecimentos de comércio e de serviços, facilidade de
estacionamento, locais a serem acessados a pé, relevo e existência de várias rotas. De certa forma
complementa o item B, e observa-se uma reversão dos resultados. O setor 06 apresenta a menor
pontuação de 2,91, apesar da sua localização mais próxima ao centro cuja a distância de
deslocamento foi apontada como 30 min. a pé. Soma-se o fato dos moradores indicarem a
declividade das ruas como fator negativo e limitador do deslocamento.
No quarto item, conectividade da malha - o entrevistado deveria indicar a existência de ruas sem
saída, as conexões, a distância e tipos de cruzamentos e percursos alternativos. Os setores 06 e
69 apresentaram valores superiores, 3,04 e 2,89 respectivamente. Por outro lado, no setor 35 com
2,24 os moradores manifestaram a extensa dimensão da quadra.
O item E, referente à percepção em relação os lugares para caminhar e andar de bicicleta indicavam
5 perguntas com níveis de concordância sobre a existência de calçadas bem como as suas
condições de conservação, a presença de ciclo faixas e o acesso às mesmas. O setor 35 apresentou
a maior pontuação. Os moradores mencionaram uma pista de caminhada paralela à ferrovia como
local principal. No setor 06 apesar da presença do Parque Zezão, próximo à área do bairro, foi
observado uma não apropriação dos residentes como local de caminhadas e de andar de bicicleta.
O setor 69 embora próximo a um fundo de vale, não possui infraestrutura de lazer.
A percepção dos moradores referente aos aspectos do bairro indagava acerca da arborização,
sombreamento nas calçadas, vistas, atrativos construídos ou naturais, presença de lixo. O setor 06
teve um resultado mais elevado de 2,93 cujos moradores apontaram o Parque Zezão e novas
construções residenciais como elementos que se destacam na paisagem. No setor 69, no entanto,
com 2,78 os entrevistados lamentavam a falta de espaços públicos e o setor 35, com a menor
pontuação de 2,4, de acordo com a percepção dos moradores não existem atrativos no bairro.
A sétima sessão – item G - solicita a percepção dos moradores no conflito veículos e pedestres a
partir de temáticas sobre o volume do tráfego na rua onde mora e nas imediações, a velocidades
dos veículos, a existência de faixas de pedestres, semáforos, passarelas de pedestre, a sensação
de segurança como pedestre e, se era observado poluição gerada pelo volume de carros e ônibus.
O setor 06 apresentou uma pontuação maior de 2,91. Os setores mais periféricos o 69 com 2,64 e
o 35 com 2,43 as avenidas de acessos foram apontadas de fluxo intenso de veículos e a pouca
sinalização foram indicadores de insegurança pelos moradores.
Em relação à percepção de segurança contra crimes – item H - o entrevistado respondia quesitos
sobre iluminação das ruas, vigilância natural, interações entre moradores (senso de comunidade),
índice de criminalidade e, se os residentes se sentem seguros para caminhar durante o dia e a
noite.
Observa-se pontuações aproximadas: setor 69 (3,12), setor 06 (2,92) e setor 35 (2,87) indicando
uma certa percepção de segurança. Ambos os setores são locais já sedimentados, onde os vizinhos
se reconhecem elevando o senso de comunidade e a percepção de segurança dos moradores. No
setor 06, a instalação de câmeras de segurança, em algumas ruas, foi indicada como estratégia
para aumento da segurança no bairro.