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inicial, a porcentagem direcionada aos projetistas era mais expressiva, entretanto, como neste caso
a adequação à norma foi uma iniciativa da construtora e os projetos já estavam prontos, muitos
critérios foram de certa forma assumidos pela empresa e seus fornecedores.
Figura 5 – Análise dos responsáveis pelo atendimento aos critérios.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Conforme analisado na Figura 4, 33% dos métodos de avaliação são através de ensaios,
entretanto, conforme a Figura 6, 17% são laudos sistêmicos de responsabilidade da construtora,
14% são laudos adquiridos diretamente com os fornecedores e os 2% restantes são ensaios que
podem ser realizados em obra, se tiverem a execução controlada através de relatório de inspeção.
Um exemplo desta situação é o teste de estanqueidade de áreas impermeabilizadas. Neste caso,
não é necessário um ensaio realizado por um instituto tecnológico, pois a própria construtora pode
realizar o ensaio, utilizar como método de aceitação do serviço e manter o registro da inspeção
como comprovação.
Na Figura 5, mostra que 58% dos critérios são de responsabilidade dos projetistas. Da
mesma forma, na Figura 6, os itens C4 e C6 também representam as definições em projeto. Mais
uma vez, a importância dos projetistas nas análises dos critérios, mostrando que, se o projeto for
idealizado para atender a norma por completo, mais da metade dela pode ser atendida durante a
elaboração dos projetos, e desta forma, evitar retrabalhos e atrasos por indefinições.
Figura 6 – Tipos de comprovações para atendimento aos critérios.
Fonte: Elaborado pelos autores.