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1702

Tabela 2.

Iluminância média (em lux), EMEF- São Diogo e EMEF-Altair Siqueira costa

Dias

Escola São Diogo

Escola Altair Siqueira Costa

17/08/2016

Horário 15:30

Horário 15:45

Horário 16:00 Horário 16:15

Sala 1

Sala 2

Sala 1

Sala 2

110 lux

21 lux

102 lux

88 lux

24/08/2016

Horário 09:00

Horário 09:15

Horário 09:30 Horário 09:45

Sala 1

Sala 2

Sala 1

Sala 2

130 lux

22 lux

110 lux

91 lux

16/09/2016

Horário 08:30

Horário 08:45

Horário 09:00 Horário 09:30

Sala 1

Sala 2

Sala 1

Sala 2

135 lux

24 lux

117 lux

94 lux

Interessante observar que a sala 1 térrea da EMEF São Diogo que não sofre com a presença da

árvore e apresenta apenas a marquise, muro lateral e grades em sua configuração, exibe melhor

desempenho em relação as salas da EMEF Altair Siqueira Costa, que se localizam no pavimento

superior. Esse resultado pode ser devido a influência da tela nas janelas e especialmente do toldo

na EMEF Altair para proteção da radiação solar incidente por se tratar de uma fachada noroeste.

Os maiores níveis médios de iluminância encontrados foram, portanto na sala 1 da EMEF São Diogo

chegando a um valor máximo de 135 lux a 8h e 30 mim na medição do dia 16/09/16 sendo que

nesse mesmo dia às 9h foi encontrado o máximo valor de 117 lux na sala 1 da EMEF Altair.

Especificamente na Escola Altair Siqueira a variação de iluminância foi menor entre as salas de

aula (mínimo de 88 lux às 15h e 30 min do dia 17/08/16 e máximo de 117 lux às 9h do dia 16/09/16),

o que se infere a grande influência nos níveis de iluminância pela presença de vegetação de médio

e grande porte próxima às salas de aula, como encontrado na EMEF São Diogo. Tal fato é

interessante, pois é comum na construção das escolas, principalmente em áreas de adensamento

urbano, utilizar-se de uma taxa de ocupação alta, além do cumprimento do valor mínimo estipulado

pela legislação local para os afastamentos, o que resulta em um menor número de espaços amplos

e áreas abertas, o que faz com que muitas vezes a vegetação se localize inadequadamente nesses

afastamentos laterais. Ainda na EMEF Altair tem-se que, comparando os dois espaços analisados,

a sala de aula 2 apresenta níveis inferiores do que a sala de aula 1 o que provavelmente ocorre

devido a influência próxima desse ambiente em relação as construções da vizinhança.

4.2 Simulações Computacionais

A Figura 4 e 5 mostra a distribuição de luz natural nos cenários simulados. Em relação a fachada

norte os níveis de iluminância foram maiores considerando céu claro, seguido de céu parcialmente

encoberto e céu encoberto. Observou-se também que os níveis de iluminação são maiores nas

fachadas analisadas no período matutino às 9h do que no período da tarde às 15h. Os valores

médios máximos encontrados em céu claro às 9h foram de 1100 lux no cenário com muro afastado

a 1,5m; seguido de 1096 lux no cenário com vegetação a 1m de distância e 1080 lux com a presença

de beiral. A presença de tais obstáculos na fachada norte embora esteja apresentando altos valores

médios de iluminância no espaço não promovem o conforto lumínico, e também térmico, do usuário

podendo gerar incômodos como ofuscamento e ganho de calor no ambiente. Tal fato pode ser

constatado pela presença de pontos com valores que chegam acima de 15000 lux próximo as

janelas. Desta forma, levando em consideração a necessidade de proteção solar em fachadas

orientadas ao norte em edificações escolares localizadas na Serra - ES, testou-se cenários com a

utilização de brises verticais e brises horizontais. Os níveis médios de iluminância encontrados

foram maiores considerando proteção vertical chegando ao máximo de 891 lux em céu claro às 9 h

em contraponto a 356 lux na simulação com brises horizontais em céu parcialmente encoberto no