1706 / 2158
1706
5. CONCLUSÃO
A partir da análise dos resultados obtidos, foi possível observar a interferência significativa de
elementos externos a edificação nos níveis de iluminância internos a salas de aula reiterando a
importância do planejamento da edificação pelo projetista tanto na implantação da edificação quanto
na adoção de sistemas para alcançar melhores desempenhos, tanto no quesito térmico quanto do
aproveitamento da iluminação natural. As simulações comprovaram que na fachada norte a
utilização de prateleiras de luz associada a brises horizontais resulta em uma melhor distribuição
da luz natural no interior do ambiente além de proporcionar o conforto térmico necessário a essa
orientação. Já a fachada sul, considerando a cidade de Serra - ES, possibilita a abertura de vãos
maiores e mais iluminados que podem ser intensificados pelo uso de sistemas tanto como o balcão
refletor quanto a prateleira de luz.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15215: Iluminação natural – Parte 4:
Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações – Método de medição.
Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/CIE 8995-1. Iluminação de
ambientes de trabalho. Parte 1: Interior. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de
Janeiro,
2013.
AMARAL, M. G. V. Iluminação natural: revisão da legislação construtiva de Florianópolis.
Florianópolis, 1999. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina.
SERRA. Código de Obras do Município da Serra. Espirito Santo, Lei 1947, 20 de dezembro de 1996.
FASSINA, S. P; LARANJA, A. C. Elementos de fachada e o desempenho da iluminação natural em
salas de aula: o caso do Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Colatina. ENCONTRO
NACIONAL DE TECNOLOGIA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, XVI, 2016.
KOWALTOWSKI, Doris C. C. Arquitetura escolar: O projeto do ambiente de ensino. São Paulo:
Oficina de Textos, 2011. 272 p.
KREMER, A. A influência de elementos de obstrução solar no nível e na distribuição interna de
iluminação natural: Estudo de caso em Protótipo escolar de Florianópolis. Florianópolis, 209 p.,
2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina.
LEAL, L. Q. A influência das variáveis de entorno e do edifício sobre as iluminâncias e o
ofuscamento nos ambientes internos: um estudo de caso em edifícios residências multipavimentos
em recorte urbano de João Pessoa – PB. Dissertação (Mestrado) – UFPB, 2013.
LEDER, S. M. et al. Análise da legislação urbanística através de critérios de insolação e Luz natural.
In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 11., 2006,
Florianópolis, 2006.
MAIOLI, R. N.; TAUFNER, M. D.; ALVAREZ, C. E. de. A influência das prateleiras de luz no
aproveitamento da luz natural sob obstrução externa. Revista de Arquitectura, V. 16, p. 105-113,
2014.
MASCARÓ, Juan Luiz ; MASCARÓ, Lucia Elvira Alicia Raffo. Vegetação Urbana. Porto Alegre:
mais quatro, 2010. 204p.