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correspondente a 25,28% de condições mais confortáveis para a orientação leste e 98,23ºC.h/dia,

correspondente a 23,13% de condições mais confortáveis para a orientação oeste, quando

comparados ao M2.

Gráfico 2.

Comparativo de GhDT (°C. h/dia) e FDT (%) para os modelos simulados

Somatório de GhDT (°C. h/dia) por modelo

Somatório de FDT (%) por modelo

Legenda:

● Leste ● Oeste

Fonte: As autoras.

Avaliando ambas as orientações para o M1 e M2, constatou-se que os modelos apresentaram

desconforto superior a 50% das horas dos dias selecionados, e os resultados, apesar de muito

parecidos, mostraram-se piores para as orientações oeste, considerando que a radiação solar nesta

orientação e para o período analisado possui um ângulo de incidência maior, quase perpendicular

à superfície vertical.

5. CONCLUSÃO

A partir da definição das condicionantes e dos parâmetros necessários para a realização das

simulações, foi possível compreender o comportamento térmico com base nas flutuações diárias da

temperatura operativa dos materiais em questão por meio da metodologia adotada.

De maneira geral, os resultados permitiram concluir que os blocos cerâmicos são considerados

bons aliados para reduzir a carga térmica no interior dos ambientes, proporcionando melhores

índices de conforto térmico, quando comparados aos blocos de concreto. Entretanto, ainda

necessitam de intervenções para a melhora do desempenho térmico, seja no tamanho, no modelo

e na localização das aberturas ou na utilização de isolantes nas paredes com maior insolação, a fim

de reduzir ainda mais a carga térmica no interior dos ambientes.

Além disso, os blocos cerâmicos também são considerados materiais com caráter mais

sustentáveis, segundo a ferramenta ISMAS, além de ter menor custo, quando comparado ao bloco

de concreto, proporcionando ainda uma edificação com melhor eficiência termo energética.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR CONDITIONING ENGINEERS

55.

ASHRAE 55

- Thermal Environmental Conditions for human Occupancy. Atlanta, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.

NBR 15220

: Desempenho térmico de

edificações. Rio de Janeiro, 2005.

278,03

372,10

326,36

424,59

0,00

159,32

318,64

477,96

637,28

796,60

1

2

51,46

55,2

52,86

56,79

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

1

2