1587
como referência para a análise das propostas, utilizando blocos cerâmicos e de concreto,
objetivando minimizar o desconforto térmico (Tabela 3).
Tabela 3.
Valores máximos para o GhDT, para o período do verão, com destaque para o valor adotado
Estação do Verão
– (Máx. GhDT = 796,69°C.h/dia = 21 dias x 43,87°C.h/dia)
Leste
Oeste
22 jan. – 4° pav.
26 fev. – 4° pav.
GhDT = 43,87°C.h/dia
GhDT = 43,42°C.h/dia
Fonte: As autoras.
4.2 Índices de Sustentabilidade dos Materiais
A avaliação da sustentabilidade para os materiais em questão – blocos cerâmicos e blocos de
concreto – foram estabelecidos de acordo com o Quadro 1, sendo definidos os níveis aparentes de
sustentabilidade de cada material utilizado nos sistemas de vedação, juntamente com os
acabamentos (revestimento para piso) e esquadria.
Quadro 1.
Índice de sustentabilidade dos materiais
Local de
Implantação
Material
Índice de
Sustentabilidade
Classificação
ISMAS
Vedação
Bloco cerâmico
0,35
Alto
Bloco de concreto
-0,40
Baixo
Revestimento
de piso
Contrapiso
-0,20
Baixo
Esquadria
Alumínio e vidro
0,30
Alto
Fonte: Elaborado a partir de Bissoli-Dalvi (2014).
Comparando-se as avaliações de sustentabilidade dos materiais para vedação, conclui-se que o
índice de sustentabilidade dos blocos de concreto atinge um nível muito inferior ao índice de
sustentabilidade dos blocos cerâmicos utilizados para sistemas de vedação, evidenciando a
importância da ferramenta para a seleção de materiais mais sustentáveis.
4.3 Valores Referenciais dos Materiais
A pesquisa de preços baseou-se na Tabela de Custos Referenciais, fornecida pelo Instituto de
Obras Públicas do Espírito Santo - IOPES, tendo os valores correspondentes apenas custo unitário
do material, sem considerar acabamento ou mão de obra, apresentados no Quadro 2.
Quadro 2.
Faixa de preço dos materiais para o Estado do Espírito Santo
Material
Características
Custo unitário
Bloco cerâmico
Dimensões 14x19x39, resistência mínima 5 MPa
R$ 1,37
Bloco de concreto
R$ 1,76
Fonte: IOPES (2016).
4.4 Simulações
As simulações foram divididas em duas etapas. A primeira delas consistiu na avaliação do modelo
com o bloco cerâmico como material aplicado a envoltória, resultando no modelo 1 (M1). A segunda
etapa consistiu na avaliação do mesmo modelo, adotando-se os blocos de concreto para a
envoltória, resultando no modelo 2 (M2), apresentados no Quadro 3. A partir desses dados, foram